O
petista investigado por desfalques olha embevecido para o seu guru,
José Guimarães, irmão de Genoino, em plenária do PT. Ele já era
presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), mas sempre participou
ativamente da militância partidária. Ativamente mesmo!
O petista e ex-presidente do Banco do
Nordeste do Brasil (BNB) Roberto Smith e mais dez dirigentes da instituição
financeira foram denunciados pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE)
pela prática de gestão fraudulenta. Todos são protegidos e indicados de José Guimarães, deputado do PT, líder do partido na Câmara, irmão do mensaleiro José Genoino.
Segundo a denúncia, as
irregularidades com os recursos do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do
Nordeste (FNE) teriam gerado um desfalque superior a R$ 1,2 bilhão aos cofres
públicos. Smith é atual presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do
Ceará (Adece), órgão ligado ao Governo do Estado.
Conforme a denúncia, pelo menos 52 mil empréstimos, dentre eles repasses milionários, a empresários, teriam tido o procedimento de cobrança ignorado pelos gestores do BNB. Com o ato, o grupo encobria a real situação patrimonial do Fundo. De acordo com o MPF/CE, o relatório de auditoria operacional do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou a existência de clientes com dezenas e até centenas de operações baixadas em prejuízo, sem que tenha sido feita ação de cobrança judicial por parte do banco, em detrimento dos normativos da instituição.
Conforme a denúncia, pelo menos 52 mil empréstimos, dentre eles repasses milionários, a empresários, teriam tido o procedimento de cobrança ignorado pelos gestores do BNB. Com o ato, o grupo encobria a real situação patrimonial do Fundo. De acordo com o MPF/CE, o relatório de auditoria operacional do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou a existência de clientes com dezenas e até centenas de operações baixadas em prejuízo, sem que tenha sido feita ação de cobrança judicial por parte do banco, em detrimento dos normativos da instituição.
As denúncias já vem de longe, mas agora chegam à cueca do petista Guimarães. No auge do escândalo do mensalão,
em julho de 2005, nenhum caso chamou tanta atenção quanto os “dólares na
cueca”, que levaram à renúncia de José Genoino à presidência do Partido dos
Trabalhadores. O corrupto era assessor parlamentar de José
Guimarães (PT), irmão de Genoino, e foi detido pela Polícia Federal, no aeroporto
de Congonhas, em São Paulo. Em suas roupas de baixo, havia US$ 100 mil em
espécie.
As investigações indicaram na
ocasião que o dinheiro era propina recebida pelo então chefe de gabinete do
Banco do Nordeste (BNB) e ex-dirigente do PT, Kennedy Moura, para acelerar
empréstimos no banco. Passados sete anos, uma auditoria interna do banco e
outra da Controladoria-Geral da União, obtidas por ÉPOCA, em junho de 2012, revelam um novo
esquema de desvio de dinheiro.
Somente a empresa dos cunhados do atual chefe de
gabinete, Robério Gress do Vale, recebeu quase R$ 12 milhões. Sucessor de
Kennedy, Vale foi o quarto maior doador como pessoa física para a campanha de
2010 do hoje deputado federal José Guimarães. Leia aqui a reportagem completa da Revista Época.
José Guimarães é virtual candidato ao Senado pelo Ceará. E foi um dos
mais ardorosos defensores das doações da "vaquinha" do irmão
mensaleiro. Seria bom analisar se, na lista, tem gente ligada aos
escândalos que ligam o deputado petista à roubalheira do Banco Nacional
do Nordeste. É hora do Ministério Público Federal solicitar a lista de
doadores e verificar se não há "dólares na cueca" de ninguém.
BLOG DO CORONEL
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