quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Fotógrafo viaja o mundo atrás de estúdios abandonados


Desde 2003 Michel Campeau registra laboratórios de foto analógica.
Canadense publicou livro sobre o declínio da fotografia tradicional.

Do G1, em São Paulo

Niamey, Niger (Foto: Michel Campeau/Divulgação)Máquinas fotográficas abandonadas em estúdio em Niamey, Niger (Foto: Michel Campeau/Divulgação)
Desde 2003, o fotógrafo canadense Michel Campeau viaja pelo mundo para fotografar estúdios de fotografia abandonados, que se dedicaram ao trabalho com fotografia em  película. Toronto, Cidade do México, Havana, Paris, Bruxelas, Berlim, Niamey, Ho Chi Minh e Tóquio foram algumas das paradas para registrar o declínio e abandono da fotografia tradicional.
O progresso tecnológico transformou salas onde foram criadas imagens ícones em depósitos de produtos químicos, papel de gelatina de prata e equipamentos obsoletos. "Hoje eles parecem fazer alusões a um tempo muito distante", segundo texto do livro Photographic Darkroom / Photogenic Obsolescense. As fotografias que compõe o livro estão em exposição na National Gallery em Ottawa, no Canadá, até janeiro de 2014.
"Meu projeto, construído sobre a observação do declínio da fotografia à base de prata, teve como objeto central o quarto escuro, procedimento rapidamente abandonado por causa do crescimento fenomenal em tecnologias de informática. Tanto um ator e uma testemunha desse período crucial na história da arte e da fotografia, preso entre os processos analógicos e digitais", relata Michael Campeau.
Bruxelles, Belgique / Brussels, Belgium (Foto: Michel Campeau/Divulgação)Filmes e sala escura de laboratótio em Bruxelas na Bélgica (Foto: Michel Campeau/Divulgação)

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