domingo, 1 de dezembro de 2013

Empresa fatura R$ 2 milhões por ano vendendo grampos industriais


Produção de grampos representa 70% do faturamento.
Além de grampo para papel, há aqueles para estofado, carpete e madeira.

Do PEGN TV

A máquina que faz grampos industriais é uma oportunidade para o pequeno empresário que quer montar um negócio ou pretende agregar valor à empresa. O equipamento produz grampos descartáveis para papel, estofados e madeira, e pode garantir bons lucros.
Uma empresa de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, produz máquinas industriais de grampos. O equipamento é uma grande prensa, de mais de uma tonelada, que o empresário Francisco Albuquerque compra usada e recupera. Ele só produz a ferramenta que dobra e corta os grampos e que é adaptada sobre a prensa.
O grampo é feito com uma fita de fios de arames bem finos, amassados e colados. A fita é colocada na máquina, que vai cortando e dobrando o arame, e transforma o material em “pentes”, cada um com 200 grampos.
Todo dia tem orçamento de máquina de grampo. Isso está me fazendo acreditar que eu posso partir para uma nova planta, fazer ela crescer pelo menos três vezes mais"
Francisco Albuquerque
Francisco Albuquerque trabalhou sete anos numa fábrica de grampos, onde conheceu o mecanismo das máquinas. Depois de perder o emprego, o ex- gerente industrial decidiu produzir o próprio equipamento. Mas ele tinha apenas R$ 4 mil no bolso, e teve que se virar.
“Eu conhecia todos os fabricantes de grampo que tem no Brasil. Eu percebi que tinham poucos, e era um mercado. Inclusive, poucas pessoas tinham essa máquina, e os que tinham, importaram. No Brasil não tinha ninguém fabricando e achei a veia certa”, conta o empresário.
Com o tempo, Albuquerque ganhou dinheiro e desenvolveu três modelos de máquinas. Elas funcionam com um compressor de ar, e fazem grampos finos e grossos. Os equipamentos produzem 120 pentes por minuto, e custam a partir de R$ 51 mil.
“É muito fácil de operar. Quando eu vendo a máquina, eu dou um treinamento para o dono e para um funcionário. Em dois dias eles trabalham sozinhos”, garante.
A fábrica de máquinas de grampos trabalha em ritmo acelerado. No último ano, a empresa de Francisco Albuquerque cresceu 30%, e faturou R$ 1,8 milhões.
“Eu tenho hoje mais de 150 orçamentos de máquinas de grampo, até por causa da economia que dá essas osciladas, está prendendo um pouco, mas qualquer coisa que melhorar a economia, que dá uma afirmada aí, a coisa vai estourar. Todo dia tem orçamento de máquina de grampo. Isso está me fazendo acreditar que eu posso partir para uma nova planta, fazer ela crescer pelo menos três vezes mais.”
100 milhões de grampos
O empresário Luís Corte comprou três máquinas da fábrica de Francisco Albuquerque. Com os equipamentos, Luís produz 100 milhões de grampos por mês.
“A produtividade dela é fora de série, muito boa, diferente das máquinas que nós tínhamos antigamente, que eram máquinas monofio, que davam baixa produtividade. Com essas prensas, conseguimos uma produtividade bem melhor”, diz.
Na fábrica de Luís Corte, o barulho das máquinas de grampo não para. Elas trabalham o dia inteiro. O empresário vende os grampos e também os grampeadores, para indústrias e consumidores finais.
E é o grampo mais comum, para papel de escritório. Porque, o que nem todo mundo sabe, é que existe grampo e grampeador para quase tudo, como estofado, carpete, madeira, grampos pequenos, compridos, estreitos. Dependendo do caso, o grampeador chega a ter um metro de altura e o acionamento é feito com o pé – como o que é usado em caixas de papelão.
O negócio de grampos exige volume e o milheiro custa centavos. É preciso vender muito grampo para ganhar dinheiro.  A vantagem é que é um produto descartável, ninguém reaproveita grampo. O que significa que as pessoas estão sempre comprando – e o empresário Luís Corte, sempre vendendo.
“Nós temos também uma rede de revendedores, que são empresas, por exemplo, que vendem artigo para tapeceiro. Eles vendem tecidos e vendem grampos também. Fora isso, tem uma quantidade grande de clientes que vêm diretamente na nossa loja obter os grampos”, conta o empresário.
A produção de grampos representa 70% do faturamento anual da empresa, que gira em torno de R$ 2 milhões. “Dificilmente hoje, em outro segmento, você consegue um lucro superior a isso, a 10%, 15%, então, realmente, eu que estou particularmente nesse ramo há 24 anos, estou contente, estou satisfeito.”
CONTATOS:
FIXUEL MÁQUINAS INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Contato: Empresário Francisco Albuquerque e André Albuquerque
Rua Cravinhos, 352 – Baeta Neves
São Bernardo do Campo/SP – CEP: 09751-410
Telefone: (11) 4337-7554/ 98641-1684
Site: www.fixuelmaquinas.com.br
E-mail: fixuel@ig.com.br

METALVISION
Contato: Empresário José Luiz Corte
Rua Epicuro, 76 – Casa Verde
São Paulo/SP – CEP: 02552-030
Telefone: (11) 3961-3807/ 3966-1475
Site: www.metalvision.ind.br
E-mail: jlc@metalvision.ind.br

Um comentário:

  1. É lamentável ver em minha manhã de domingo o afrontamento descarado a direito do trabalhador. Onde estão os sindicalista da CUT e da CGT que permitem que um material desses seja apresentado como solução? nunca vi um equipamento proibido por lei, sem a mínima proteção, Ser mostrado em rede nacional. Ao meu ver o programa PEGN é no mínimo irresponsável, uma vez que não se informou sobre o produto oferecido.
    Segue a fonte:
    http://www.aladi.org/nsfaladi/normasTecnicas.nsf/09267198f1324b64032574960062343c/e380ed588b45568f032579e4004f416e/$FILE/Portaria%20N%C2%B0%20205-2011.pdf
    http://www1.camara.sp.gov.br/projintegrapre_joomla.asp?fProjetoLei=304%2F07&sTipoPrj=PL

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