quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Empresa chinesa de painéis solares instalará unidade em São Leopoldo


Governo do Estado assinou acordo durante missão em Pequim

Acerto ocorreu nesta quarta-feira na China<br /><b>Crédito: </b> Caco Argemi / Divulgação Piratini / CP
Acerto ocorreu nesta quarta-feira na China
Crédito: Caco Argemi / Divulgação Piratini / CP

A Hanergy – maior empresa privada de energia renovável da China –  vai instalar uma unidade no Parque Tecnológico Tecnosinos em São Leopoldo, no Vale do Sinos. O acerto ocorreu nesta quarta-feira, em Pequim, entre a direção da companhia com o titular da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), Cleber Prodanov, e a gestora do Tecnosinos, Susana Kakuta.

O governador Tarso Genro ressaltou que a vinda da Hanergy para o Tecnosinos será uma parceria de grandes resultados para o Rio Grande do Sul. "Além disso, reflete o sucesso através de resultados da nossa articulação internacional e da integração com a academia e com nossas incubadoras tecnológicas, através do Tecnosinos", disse.

O secretário Cleber Prodanov informou que a planta da Hanergy no Tecnosinos contará com o apoio do Programa Gaúcho de Parques Tecnológicos e Incubadoras (PGTEC), que financia parte da instalação. "É um momento ousado. Nós não temos uma produção qualificada no Brasil. Estamos falando de alta tecnologia. Esqueçam os painéis solares instalados em muitas casas. O Brasil ingressará no século XXI da energia fotovoltaica", destacou. Para a gestora do Tecnosinos, Susana Kakuta, a instalação da Hanergy "consolida o RS como principal polo na fabricação de semicondutores no país".

Fundada em 1994, a empresa possui e opera usinas hidrelétricas, eólicas e usinas de energia fotovoltaica no mundo inteiro. A Hanergy conta com seis filiais pelo mundo: na Ásia, África, Europa e América Latina (Chile).

Tecnologia

Os painéis solares produzidos pela Hanergy utilizam a tecnologia de película fina, promovendo maior eficiência energética. A produção de energia permanece constante mesmo com céu nublado, névoa ou em situações de baixa exposição à luz solar. A tecnologia usada também possui um processo de produção muito mais eficiente que leva muito menos energia para produzir os painéis.




Fonte: Correio do Povo

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