Itens como garrafas pet são levados para cooperativa de reciclagem.
Frutas e verduras fora da validade são doados a produtores de suínos.
Empresária Keila Gomes de Almeida iniciou o projeto há dois anos (Foto: Franciele do Vale/G1)
Um projeto desenvolvido Keila Gomes de Almeida, sócia-proprietária de um supermercado em Ariquemes
(RO), junto com os funcionários da empresa, reduziu o descarte de 70%
do lixo produzido no local. A ação começou em 2011 quando a empresária
observou a quantidade de lixo que era jogador fora e que poderiam ser
reaproveitado. “O mercado gera muito lixo, mas muitos materiais são
recicláveis”, destacou.Os materiais recicláveis, como papelão e garrafas pet, são separados. Segundo Keila, uma parceria foi firmada com uma cooperativa em Ariquemes para reciclar esses materiais. “Uma vez por semana eles passam recolhendo”, explica.
O óleo da padaria do supermercado e as frutas e legumes que não servem mais para o consumo humano também são doados. “Doamos o óleo para cooperativa que faz sabão e as frutas damos a um produtor de suínos da região”, diz.
Keila conta que atualmente apenas 30% do lixo produzido pelo estabelecimento é levado pelo caminhão de lixo e o restante é todo reaproveitado. “A gente só joga fora o que não tem mais jeito”, asseverou.
rutas e legumes inapropriados para o consumo humano são doados para um produtor de suínos (Foto: Franciele do Vale/G1)
Os funcionários também aderiram ao projeto de sustentabilidade
ambiental. Meire de Fátima Vigatto, de 55 anos, trabalha há três no
supermercado separando as frutas e legumes em boas condições de consumo.
Ela conta que virou hábito as ações desenvolvidas no local. “Faço todos
os dias. Aqui nada que possa ser reaproveitado de alguma maneira vai
para o lixo e isso é muito importante para o planeta", conta Meire.“Contribuímos para uma cidade fica mais limpa”, afirmou Robson Zaneze, de 33 anos, outro colaborador do supermercado.
A empresária destaca que uma das ações que poderiam ser feitas pelo poder público era ter uma coleta seletiva na cidade e também dar apoio as cooperativas que reciclam o lixo. ”São mudanças simples que fazem muita diferença para o meio ambiente”, concluiu.
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