Arquiteto Marcelo Dante já esperou mais de um ano por peça da Inglaterra.
Modelos de aeronaves militares e civis figuram na coleção do piauiense.
Marcelo Dante divide o pequeno escritório com a coleção de aviões (Foto: Patrícia Andrade/G1)
A paixão pela aviação e aeromodelismo levou o arquiteto piauiense
Marcelo Dante a manter em seu pequeno escritório no Centro de Teresina
um grande acervo com miniaturas de aviões. São modelos militares e
civis de diversas partes do mundo reunidos em uma coleção com mais de
500 peças. Há 20 anos Marcelo Dante se dedica ao hobby.
Modelo Breguet 14, biplano, confeccionado por
artesãos chineses (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Carregados de detalhes na estética, mas também de muita história, os
pequenos aviões recontam eventos mundiais importantes nos quais as
aeronaves em seu tamanho real foram usadas. É o caso do modelo Breguet
14, biplano, confeccionado por artesãos chineses e que foi utilizando
durante a 1ª Guerra Mundial. Ao lado deles estão outras miniaeronaves
militares que também figuraram nos cenários das grandes guerras.artesãos chineses (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Mantidos em prateleiras de vidros e cobertos cuidadosamente por capas de plástico, alguns aviões do arquiteto Marcelo Dante tem uma história peculiar. Por um modelo alemão Junkers 52, fabricado em meados da década de 1930, o piauiense esperou mais de um ano na fila de pedidos de uma loja na Inglaterra.
“Para quem gosta da história da aviação e curte aeromodelismo é uma espera que vale a pena”, disse.
Modelos foram adquiridos pelo arquiteto em diversas partes do mundo (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Outro modelo que também fez o arquiteto esperar bastante tempo para
adquirir a peça e compor o seu acervo foi um VC 10 da Força Aérea Real
Britânica (RAF) da década de 1960.Cada passo dentro do pequeno escritório do arquiteto Marcelo Dante é marcado por um fato histórico. Tudo contado pelos pequenos aviões. O Boeing B-29, aeronave militar que levou as bombas durante o maior ataque nuclear da história em Hiroshima e Nagasaki, tem espaço reservado nas prateleiras. Na miniatura é possível ter uma ideia da localização das bombas jogadas nas duas cidades japonesas no final da Segunda Guerra Mundial.
Modelo alemão Junkers 52, fabricado em meados da
década de 1930 (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Além dos modelos adquiridos já prontos, o colecionador piauiense guarda
ainda várias caixas de kits esperando por montagem, tarefa que requer
mesmo a habilidade e movimentos calculados de um arquiteto.década de 1930 (Foto: Patrícia Andrade/G1)
“Espero feriados prolongados e finais de semana sem muito trabalho para montar os kits. Além disso, alguns ainda não foram montados porque estou ficando sem espaço adequado para expor todas as peças. É um trabalho minucioso e que requer bastante tempo, mas tudo isso é muito prazeroso e funciona como uma terapia”, disse.
Tanta paixão pelos aviões surgiu quando Marcelo ainda era criança. Acompanhando a rotina do pai, Vespasiano Rubim, que foi presidente do Aeroclube do Piauí, ele acabou criando uma grande admiração pela história da aviação. Algumas das peças que hoje integram o seu acervo foram brinquedos na infância.
Depois de se dedicar à coleção, irmãos e alguns outros apaixonados pela aviação estão pensando em dar vida a um projeto que prevê a criação de um espaço cultural com museu, aeronaves em tamanho real restauradas e atividades para interação com o público como oficinas de montagens e palestras sobre grandes aviadores e aeronaves históricas.
Sr. Marcelo !!! Meus parabéns pela coleção..
ResponderExcluirEu estou começando uma coleção de jatos que esta saindo nas bancas de jornal da editora Deagostini !! Tenho apenas 18 aviões de uma coleção de 70, e vendo a sua coleção tive uma maior inspiração para não desistir !!
Mais uma vez, Parabéns !!!!!!