Kleyzer Seixes
A TARDEA combinação da melhoria das oportunidades no mercado de trabalho e a qualidade de vida têm atraído muita gente para as pequenas e médias cidades brasileiras. Na Bahia, Vitória da Conquista, Lauro de Feitas e Feira de Santana chamam a atenção pelo crescimento populacional dos últimos 10 anos.
Em Conquista, tem sido comum o retorno de pessoas que foram para metrópoles como São Paulo e Belo Horizonte em busca de oportunidade. Em Lauro, a urbanização cresceu 50% em 10 anos, passando de 91 mil habitantes em 2003 para 183 mil neste ano. E Feira saltou de 420 mil para mais de 600 mil no mesmo período.
Nesses lugares, a maioria das oportunidades de trabalho é para profissionais de nível médio, com uma proporção de 70% das vagas para funções de garçom, recepcionista e caixa, dentre outras. Do restante, 15% para nível superior, com destaque para as áreas de educação e engenharia, e 15% para nível fundamental.
Mas a qualificação profissional ainda é um entrave para muitos setores da economia nas pequenas e médias cidades. Por esse motivo, a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) tem apostado no plano de interiorização. O objetivo é qualificar profissionais, com a oferta de educação e cursos, elevar a competitividade da indústria e melhorar a atração de novos empreendimentos para toda a Bahia. "Para nós, é estratégico desenvolver essas cidades de porte médio. Hoje, a formação da mão de obra tem sido um gargalo para o desenvolvimento", afirma o gerente-geral do Centro das Indústrias do Estado da Bahia (Cieb), Evandro Mazo.
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