Presos vestem uniformes, operam em turnos, cumprem metas e respeitam a hierarquia
Foto: Maiara Bersch / Agencia RBS
Mais do que detentos, as celas da Penitenciária Industrial de Joinville guardam sonhos. Mãos que antes portavam armas agora carregam ferramentas de trabalho, e o crime dá lugar ao desejo de recomeçar. Para a maioria dos pouco mais de 500 internos que ocupam o espaço, exercer alguma função nas linhas de montagem mantidas por indústrias no local representa não apenas a chance de aprender um novo ofício, mas também uma oportunidade de ajudar a família e de vislumbrar um futuro mais digno quando a pena for cumprida.
O trabalho dentro da penitenciária é bom para todos os envolvidos. Os presos não ficam ociosos, podem diminuir a sua permanência no local – cada três dias trabalhados abate um da pena – e ainda têm condições de formar uma poupança que os ajude – ou mesmo parentes – a seguir a vida do outro lado dos altos muros do complexo. As empresas parceiras conseguem reduzir custos com pessoal sem abrir mão da qualidade dos produtos e não sofrem tanto com o desgaste causado pelos altos índices de rotatividade normalmente verificados nas indústrias da região. E o poder público, além de conseguir a liberação de vagas, cumpre seu papel ao promover a ressocialização dos apenados.
A estrutura do ambiente de trabalho mantida dentro da penitenciária lembra a de uma indústria normal. Os funcionários vestem uniformes, operam em turnos, cumprem metas e respeitam a hierarquia de seus superiores. A cordialidade entre os envolvidos é mútua, apesar das desavenças naturais entre alguns detentos.
Desde que o programa começou, em 2006, as empresas conveniadas já pagaram R$ 9,1 milhões em salários aos apenados. Deste valor, 75%, ou o equivalente a R$ 6,8 milhões, ficaram com os presos. É um dinheiro que ajuda a movimentar a economia de comunidades de baixa renda, de onde grande parte dos que ali estão vieram.
O trabalho dentro da penitenciária é bom para todos os envolvidos. Os presos não ficam ociosos, podem diminuir a sua permanência no local – cada três dias trabalhados abate um da pena – e ainda têm condições de formar uma poupança que os ajude – ou mesmo parentes – a seguir a vida do outro lado dos altos muros do complexo. As empresas parceiras conseguem reduzir custos com pessoal sem abrir mão da qualidade dos produtos e não sofrem tanto com o desgaste causado pelos altos índices de rotatividade normalmente verificados nas indústrias da região. E o poder público, além de conseguir a liberação de vagas, cumpre seu papel ao promover a ressocialização dos apenados.
A estrutura do ambiente de trabalho mantida dentro da penitenciária lembra a de uma indústria normal. Os funcionários vestem uniformes, operam em turnos, cumprem metas e respeitam a hierarquia de seus superiores. A cordialidade entre os envolvidos é mútua, apesar das desavenças naturais entre alguns detentos.
Desde que o programa começou, em 2006, as empresas conveniadas já pagaram R$ 9,1 milhões em salários aos apenados. Deste valor, 75%, ou o equivalente a R$ 6,8 milhões, ficaram com os presos. É um dinheiro que ajuda a movimentar a economia de comunidades de baixa renda, de onde grande parte dos que ali estão vieram.
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