No mundo, a cada 30 segundos um membro é amputado por conta da diabete.
A doença é caracterizada pela elevação nos níveis de glicose no sangue.
O aposentado Raimundo Honório que é diabético percebeu em 2005 que tinha um calo no pé e pediu para um cunhado furar com o espinho de limoeiro o caroço. Após o tratamento caseiro, o diabético disse que sentiu muitas dores e a partir daí procurou atendimento médico. "Quando eu cheguei no HGV, o enfermeiro tirou um dedo e depois tive que apuntar toda a perna", contou.
O diabete é uma doença caracterizada pela elevação nos níveis de glicose, considerado o açúcar no sangue, que pode ser genético ou causado pela má alimentação. A doença não tem cura e por isso o diagnóstico precoce é fundamental.
"A doença numa grande parte dos casos e durante muito tempo são asintomáticas, ou seja, a pessoa não apresenta sintomas de que tem a doença e por isso é necessário fazer exames, especialmente quem está no grupo de risco, que tem casos diabete na família e obesidade. Quando mais cedo descobrir, mas rápido pode ser tratado e menos complicações podem aparecer", explicou o endocrinologista Salustiano Moura.
Dados do Ministério da Saúde garantem que metade dos pacientes diabéticos com mais de 60 anos apresentam o pé diabético. Em todo o mundo, a cada 30 segundos, um membro é amputado em decorrência da doença. A prevenção é a melhor forma de evitar a complicação.
"Têm vários órgãos que a diabete afeta, como rins, a retina, mas os pés são afetados ao extremo, pois a doença afeta a circulação e a perda da sensibilização do membro. É importante os paciente sempre observe o aparecimento de micose, calos ou feridas", alertou o angiologista Marco Crisanto.
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