sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Bebê prematuro espera por UTI neonatal em hospital de Palmas


Mãe deu à luz antes do previsto porque tem problemas no coração.
Parentes dizem que a criança está em balão de oxigênio.

Do G1 TO

A maternidade em Palmas teria leitos suficientes, mas faltam médicos (Foto: Bernardo Gravito/G1)A maternidade em Palmas teria leitos suficientes, mas faltam médicos (Foto: Bernardo Gravito/G1)
Um bebê que nasceu prematuro no Hospital e Maternidade Pública Dona Regina Siqueira Campos, em Palmas, nesta quarta-feira (30), precisa ser internado em uma UTI, mas de acordo com parentes, não existem vagas no local. O recém-nascido precisa ser internado porque sofre com problemas respiratórios. O hospital é público, gerenciado pelo Estado.
A mãe da criança, Cristiane Cavalcante, 23 anos, tem um problema no coração e no dia do parto sofreu um início de um acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a avó do bebê, Maria Aparecida Cavalcante, o AVC provocou o parto aos sete meses e meio de gestação.
Maria Aparecida Cavalcante está preocupada com a saúde do neto  (Foto: Bernardo Gravito/G1)Maria Aparecida Cavalcante está preocupada com
a saúde do neto (Foto: Bernardo Gravito/G1)
O parto prematuro trouxe problemas para o recém-nascido. De acordo com a avó, os médicos teriam dito que o bebê tem dificuldade para respirar e precisará ficar internado em uma UTI neonatal, até que o  sistema respiratório dele esteja completamente formado. Mas o problema é a falta de vagas.
Vistoria
Na quarta-feira (30), a promotora de Justiça Maria Roseli de Almeida Pery foi ao hospital verificar uma denúncia de que dez recém-nascidos em estado grave de saúde estavam sendo atendidos no corredor da instituição, devido à falta de vagas na UTI.
Segundo o MPE, durante a visita, a diretora técnica de saúde do hospital, Solange de Freitas Vieira, explicou que apenas dez leitos estão sendo utilizados devido à falta de médicos neonatologistas intensivistas, já que segundo a lei, cada profissional pode atender, no máximo, dez pacientes.
Sobre a denúncia, o MPE constatou que nenhuma criança estava instalada nos corredores do hospital, mas que existem seis recém-nascidos no bloco cirúrgico, aguardando vagas em UTI. Devido à lotação, os bebês devem ser encaminhados para leitos de hospitais particulares, mas é preciso fazer o pedido de vaga, acompanhado de laudo médico na área administrativa da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Resposta
Morgana afirmou na tarde desta sexta-feira (1º) que os bebês serão transferidos para uma UTI neonatal ainda hoje. Segundo Morgana, o estado assinou um contrato de emergência com um hospital privado da capital, para onde o filho de Cristiane e os outro quatro bebês serão levados

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