terça-feira, 1 de outubro de 2013

Geddel afirma que já entregou o cargo da Caixa a Temer e a Dilma

Biaggio Talento  A TARDE

  • Mila Cordeiro | Ag. A TARDE
    "É hora de repactuar relação com a sociedade", diz Geddel
O presidente do PMDB da Bahia e pré-candidato do partido ao governo estadual Geddel Vieira Lima preferiu não revelar se recebeu convite formal para ocupar um ministério em troca do apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

"O que eu posso dizer é o seguinte: minha fase de ocupar funções públicas no Executivo federal já encerrou, nesse momento. É hora de eu retomar minha atividade político-eleitoral  na Bahia e é nisso que estou concentrado no momento", declarou. Disse que tem conversado com o presidente nacional do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, de quem é amigo há 20 anos, "mas sempre respeitando as limitações de cada um".

Revelou que já entregou a Temer o cargo que ocupa como diretor jurídico da Caixa Econômica Federal e cabe a ele e à presidente Dilma "encontrar o melhor momento, que eles julgarem, para indicar quem  irá me suceder em nome do PMDB".

Explicou não fazer "alardes de determinada coisas: já foi entregue (o cargo) há algum tempo, para quem me convidou para exercer a função", disse.
Dois palanques

Geddel Lembrou que foi indicado como quadro do partido "testado do ponto de vista gerencial, não por uma graciosidade ou por favor, mas por um papel que o PMDB da Bahia teve (de apoiar Dilma) na eleição de 2010: no primeiro e inclusive no segundo turno".

Ainda que a candidata Dilma não tendo tido condições de levar adiante o acordo dos dois palanques, o PMDB da Bahia foi firme no apoio ao segundo turno". Em função desse apoio, disse ter recebido convite do PMDB nacional para o posto na CEF. "É evidente que no momento que se aproxima a hora de repactuar nossa relação com a sociedade através das urnas e eu não tenho ainda a dimensão exata do papel do PMDB-BA, fiz o que tinha que fazer (deixar o cargo à disposição)".

Geddel faz oposição ao governo Wagner (PT) e tenta costurar uma candidatura única com o DEM e o PSDB para enfrentar o nome a ser lançado pelo governador. Disse que essa postura não é novidade. "Na eleição de 2010, (o PMDB de) Pernambuco não ficou com Dilma, Rio Grande de Sul, Santa Catarina e  Mato Grosso do Sul também.

Qual é a novidade nisso ainda mais no quadro partidário brasileiro, onde, infelizmente, se troca de partido com mais frequência, às vezes, do que s troca de cueca? Quando o partido não tem uma candidatura nacional, a realidade local se sobrepõe por vezes à realidade nacional".

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