Grupo se reúne a cada 2 meses na Santa Casa para orientar pais e filhos.
Programa existe há 9 anos e já atendeu 600 crianças e adolescentes.
Ação promete ajudar a combater a obesidade
infantil no ES. (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Para combater a obesidade infantil, um grupo de profissionais oferece
orientação e acompanhamento periodicamente para pais e filhos, na Santa
Casa de Misericórdia de Vitória.
De acordo com os profissionais, o principal objetivo é mudar a
mentalidade dos participantes e mostrar que alimentação saudável e bons
hábitos devem ser adquiridos desde cedo. O programa existe há 9 anos e
já atendeu mais de 600 crianças e adolescentes. Novas inscrições vão
estar disponíveis em outubro.infantil no ES. (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
O Grupo de Incentivo ao Peso Saudável Infantil (Gipsi) atende gratuitamente diversas crianças e adolescentes da capital. Eles se reúnem a cada dois meses para assistir a palestras com médicos, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais, e também participar de atividades recreativas.
Gabriel da Silva, de 11 anos, é cadeirante e está acima do peso. Ele conta que come todos os dias pizza, chocolate e sorvete. Segundo a mãe de Gabriel, a dona de casa Sandra da Silva, ele está em busca da realização de um sonho. “A gente veio aqui procurar ajuda pra ver se ele consegue emagrecer pelo menos uns 10 quilos para realizar o grande sonho dele de usar o tutor, poder andar pelo menos com a muletinha”, disse.
De acordo com a psicóloga Silvia Missi, a participação da família é fundamental. “A criança só consegue mudar se tiver uma ajuda de toda a sua família. Se você não tem uma família que muda os hábitos alimentares, a criança também não muda”, explicou.
O bom exemplo se dá na hora do lanche, segundo os especialistas. No lugar de guloseimas, entram biscoito integral, suco e frutas na alimentação das crianças. “A gente foca na saúde e quando a gente trata de criança, o mais importante é que elas tenham a consciência da saúde. Então, se elas não engordarem a gente já fica muito feliz, porque criança cresce. E perdendo peso, ótimo. Melhor ainda”, disse a endocrinologista pediátrica, Christina Hegner.
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