segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mais 2.000 cubanos devem chegar esta semana ao Brasil


Profissionais participarão da segunda etapa do programa Mais Médicos. Apenas nesta segunda-feira, 135 médicos desembarcam em Vitória

Médicos cubanos na chegada ao Brasil no aeroporto de Brasília - (24/08/2013)
Médicos cubanos que participam da primeira etapa do Mais Médicos chegaram ao Brasil em agosto (Fernando Bizerra Jr/EFE)
Até o final desta semana, mais 2.000 médicos cubanos devem desembarcar no Brasil para participar da segunda etapa do programa federal Mais Médicos. Com a vinda desse segundo grupo, chega a 2.400 o número de "médicos importados" da ilha dos irmãos Castro. Na tarde desta segunda-feira, 135 médicos chegaram em Vitória — ao todo, serão 750 na capital do Espírito Santo. Ao longo desta semana, três outras capitais brasileiras receberão os cubanos: 500 em Brasília, 450 em Belo Horizonte e 300 em Fortaleza.
De acordo com o Ministério da Saúde, além dos cubanos, outros 149 profissionais graduados no exterior devem fazer parte da segunda etapa do Mais Médicos, incluindo 44 brasileiros. Esses médicos iniciarão na próxima segunda-feira o módulo de treinamento, que tem duração prevista de três semanas. A maioria deles atuará nas regiões Sul e Sudeste, que receberão, respectivamente, 61 e 30 profissionais. O Nordeste receberá 27 médicos, e o Norte, 23. A região menos atendida será a Centro-oeste, que contará com apenas oito profissionais.
Ainda segundo a pasta, 532 médicos graduados no exterior finalizaram o processo de inscrição para a segunda rodada do programa. Mas somente 149 tiveram as documentações validadas pelos consulados e, portanto, estão aptos a participar do Mais Médicos.
Primeira etapa — A atuação da primeira etapa de profissionais do Mais Médicos teve início em setembro, e foi marcada por faltas e desistências. Além desses problemas, há também o embate entre o Ministério da Saúde e os Conselhos Regionais de Medicina sobre a exigência das documentações para que sejam emitidos os registros provisórios, que permitem o trabalho dos médicos estrangeiros no Brasil.
VEJA.COM

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