Segundo Secretaria de Saúde, agora são 2 mil aguardando por um órgão.
Paraná e mais 4 estados zeraram a fila de pacientes a espera de córnea.
Doações aumentaram 32% no Paraná, de acordo
com a Secretaria Estadual de Saúde
(Foto: Venilton Kuchler/Divulgação/ SESA)
Dados do governo estadual mostram que, de janeiro a agosto deste ano, o
Paraná conseguiu reduzir pela metade o número de pacientes que aguardam
por um transplante. Agora, são duas mil pessoas que ainda estão na fila
à espera de algum órgão. Nos primeiro oito meses de 2013, o número de
doações de órgãos e tecidos cresceu 32%. Esse percentual presenta 151
captações.com a Secretaria Estadual de Saúde
(Foto: Venilton Kuchler/Divulgação/ SESA)
A diretora da Central Estadual de Transplante, Arlene Badoch, destaca que no estado o processo de transplantes é mais rápido graças à rede integrada de procurar de órgãos e tecidos. Ela explica que existem equipes especializadas na procura e identificação de potenciais doadores e também na captação de órgãos e tecidos em todas as regiões do estado.
Uma vez confirmada a morte cerebral, uma equipe aborda a família da vítima, que pode autorizar a doação. Se os familiares concordarem, a Central entra em ação para que o próximo da fila possa realizar o transplante o mais rápido possível.
Inclusive, uma criança paranaense de três anos espera há dois por um transplante de intestino. Ela sofre da síndrome do intestino curto e necessitada do transplante para sobreviver. O médico responsável pelo caso, Miguel Agulhan, recomenda que o procedimento ocorra nos Estados Unidos (EUA), porém, a Central Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde solicitou que a criança passe por exames no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). O objetivo é avaliar se o procedimento pode ser realizado no Brasil. Até este domingo (29), a criança permanecia internada no Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.
Transplante de córneas
Segundo o Ministério da Saúde, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e o Distrito Federal são as únicas unidades federativas que zeraram a fila de pacientes a espera de um transplante de córnea.
Juntos, divulgou o Ministério da Saúde, os quatro estados e o Distrito Federal realizaram 3.967 cirurgias de córnea no primeiro semestre deste ano, o equivalente a 58% das cirurgias deste tipo realizadas no país (6.781, no total). Comparado com os primeiros seis meses de 2012, quando ocorreram 7.777 atendimentos, houve redução de 13%. Essa redução se deve à diminuição das listas de espera.
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