Engafarramento no trânsito foi problema em comum nas principais cidades.
Problemas foram registrados também em Campina, Patos e Sousa.
Em João Pessoa, por causa do blecaute, algumas lojas resolveram fechar mais cedo e os funcionários tiveram que ser dispensados. Como todo mundo resolveu voltar para casa, o resultado foram ônibus lotados e engarramento. Em alguns pontos, a Polícia Militar teve de colocar homens de prontidão para evitar arrastões.
No Bairro da Palmeira, uma equipadora pegou fogo e o dono disse que foi por conta da sobrecarga de energia. Ele tinha deixado o estabelecimento para comprar velas e quando voltou se deparou com o incêndio. Segundo o dono, os prejuízos podem chegar a R$ 10 mil.
A Concessionária de Energia Elétrica na Paraíba (Energisa) deu um prazo de dez dias para emitir um laudo com as causas do acidente. Para o comerciante, tempo demais. “Eu dependo disso para viver e além do mais eu não estava irregular”, afirmou. Máquinas, equipamentos de som e a estrutura do estabelecimento ficaram comprometidos.
Já no bairro das Malvinas, um incêndio provocado por conta das velas deixou todo um cômodo de uma casa destruído. As chamas do fogo atingiram o teto e os bombeiros afirmaram que há risco de desabamento. Com a falta de energia, também faltou água e os moradores tiveram dificuldades para apagar o incêndio. A dona da casa, que é hipertensa, segundo vizinhos, teve de ser internada depois do incêndio.
Na cidade de Patos, o comércio também fechou as portas mais cedo. Os prejuízos maiores foram causados a donos de sorveterias e lanchonetes. O trânsito ficou complicado e algumas pessoas, sem saber que se tratava de um blecaute em nível regional, acreditavam que a situação seria resolvida em pouco tempo.
Em Sousa, fábricas e indústrias foram os mais prejudicados por conta do apagão. O comércio, no entanto, não fechou e os funcionários ficaram esperando o horário de expediente acabar para voltarem para casa. Sem acesso à internet, casas lotéricas e correspondentes bancários fecharam as portas e pequenos comerciantes relataram prejuízos por fechar em um horário de grande movimento.
De acordo com o secretário executivo do Procon estadual, Marcos Santos, quem teve prejuízos com queima de equipamentos elétricos deve procurar o órgão para fazer a reclamação. Caso seja comprovado que o prejuízo foi por conta do blecaute, ele tem a opção de fazer a troca do produto, ser indenizado ou ter garantido o conserto do aparelho.
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