quarta-feira, 31 de julho de 2013

Seminário na BA discute formas de combater praga nas lavouras


A lagarta helicoverpa armígera tem causado muito prejuízo.
Em Luís Eduardo Magalhães foram discutidas alternativas de combate.

Do Globo Rural

O seminário brasileiro sobre a helicoverpa foi realizado no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, região mais prejudicada pelo ataque da lagarta na Bahia.
No encontro, foram discutidas alternativas para o controle de pragas nas lavouras. Os pesquisadores querem criar formas de manejo que reduzam os ataques.
De acordo com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão, ABAPA, os prejuízos causados pela lagarta helicoverpa armígera nas lavouras de algodão do oeste da Bahia chegam a quase R$ 1,5 bilhão.
Essa não é a primeira vez que a praga resulta em perdas na região, só que na safra passada, os produtores não sabiam com quem estavam lidando.
O produtor Luiz Antônio Pradella planta soja e milho. Ele participou do seminário para saber mais sobre a lagarta e como combater a praga.
A lagarta helicoverpa armígera é uma praga exótica, chegou ao Brasil há poucos anos e provoca grandes prejuízos econômicos. Ela ataca a estrutura reprodutiva da planta, se alimenta da maçã do algodão e da vagem da soja em formação.
O diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Cósam Coutinho, foi um dos palestrantes do seminário e falou sobre o Programa Nacional de Manejo. Ele disse que 15 produtos já foram liberados para combater a praga.
A lagarta helicoverpa armígera já foi registrada em lavouras de 15 estados. O prejuízo com o ataque do inseto pode passar dos R$ 10 bilhões.

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