Problema ocorre em Londrina, no norte; 2 mil pacientes esperam cirurgias.
Desde o dia 22 de abril, os ortopedistas deixaram de atender pelo SUS.
Na segunda-feira (1º), a comissão, que envolve vereadores, médicos e representantes do Ministério Público (MP), realizou uma região na tentativa de detalhar o problema e para coletar possíveis denúncias de pacientes. A intenção, segundo eles, é montar um dossiê para cobrar providências e mais recursos dos governos estadual e federal.
Além das consultas ortopédicas, mais de duas mil pessoas aguardam por cirurgias eletivas na cidade. Depois de esperar três dias por uma cirurgia no pé, a costureira Maria Oliveira precisou desembolsar R$ 200 em uma consulta particular para conseguir um encaminhamento à Santa Casa. "Eles falam que não tem médico e que a gente está na fila e tem que esperar. Só que eu acho difícil porque a gente que é pobre não tem condições de pagar um plano de saúde. Eu estou nas mãos de Deus, não só eu, mas várias como eu e, às vezes, até pior", desabafa.
Desde o dia 22 de abril os médicos ortopedistas de Londrina decidiram que não iriam mais atender pacientes pelo SUS. A medida foi tomada, segundo eles, porque os valores pagos pelo governo pelas consultas e procedimentos médicos, como cirurgias, por exemplo, não estão de acordo com a realidade da categoria.
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