Teve culinária a base de pescados, palestras e concurso do maior peixe.
Os principais peixes produzidos são o tambaqui e a tilápia.
Para Teresa Melo, instrutora do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) o peixe pode ser totalmente aproveitado, cada pedaço é separado, até as espinhas que costumam ir para o lixo ganham utilidade. “Podemos triturar a parte que geralmente jogamos fora para tirar o caldo e, logo em seguida podemos aproveitar para fazer um creme de peixe”, ensinou.
A oficina de culinária foi uma das atividades para comemorar o dia do piscicultor. Ronaldo Ramos que é criador de suíno e caprino e frango caipira, depois que conheceu melhor o potencial do pescado já pensa em investir também no setor. “O mercado do peixe está crescendo a cada dia e eu acredito que seja uma tendência para o criador do peixe prosperar”, disse.
A professora Maria Antônia Moura conta que a parte da carne retirada da espinha do peixe é ferventada para fazer a limpeza total do alimento. “Temos que levar ao fogo novamente para retirar algumas espinhas menores que possivelmente esteja presa na carne. Logo depois iremos desfiar e aproveitar para fazer vários pratos saborosos derivados do pescado”, explicou Maria.
Entre grandes e pequenos a cidade tem cerca de 25 piscicultores e os principais peixes produzidos são o tambaqui e a tilápia. Equipes da organização do evento visitaram as fazendas em busca do peixe mais pesado.
Segundo a engenheira de pesca Fernanda Costa, em todo o Piauí já são mais de mil produtores de peixe e por ser um produto saudável o consumo interno tem aumentado nos últimos anos. A atividade necessita de um investimento inicial razoável, mas em contra partidas o retorno é maior do que em outros ramos do setor primário.
“O retorno é muito bom, ainda mais que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas faz todo o acompanhamento para quem pretende investir nesse ramo”, contou.
Evandro Aragão, presidente da Associação Piauiense de Piscicultores, a atividade vem dando certo no estado por conta da fácil venda do produto. “É uma área autossustentável desde que se use tecnologia. Com pequenas áreas desde o agricultor familiar até o grande negócio dá pra ter sucesso”, afirmou Aragão.
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