quarta-feira, 31 de julho de 2013

Pacientes reclamam de atendimento na rede pública de saúde da capital


Demora no atendimento e sacrifícios são as principais reclamações.
Nos hospitais, superlotação é um dos principais problemas enfrentados.

Do G1 MA, com informações da TV Mirante

A situação de quem depende da rede pública de saúde é difícil na capital. Nos hospitais e nas unidades de saúde há muita reclamação de demora no atendimento e de sacrifícios de pacientes que precisam, por exemplo, passar a noite na fila para conseguir marcar uma consulta.

A superlotação é um dos principais problemas enfrentados. Até pacientes graves são obrigados a ficar em macas no corredor do Hospital Djalma Marques, Socorrão I. Falta espaço até nos corredores, que estão cheios de macas com pacientes que são atendidos ali mesmo.

No Hospital da Criança Odorico Amaral de Matos, a esperra na fila é sempre longa.
Nas UPA's o atendimento nem sempre é rápido. Na unidade da Cidade Operária, quem vem em busca de atedimento de emergência tem que passar por uma triagem, uma avaliação para saber quais casos podem ser atendidos. "Pacientes que chegam com vômito, com febre, para fazer logo o atendimento. Os mais graves a gente sabe que não se faz aqui", explicou a coordenadora Upa da Cidade Operária, Joseane Matos.

Já quem está tentando marcar consulta conta que precisa dormir na fila. “Se chegar de manhã aqui não consegue senha. Tem que ser de um dia para o outro”, disse Josi Soares, empregada doméstica.

A situação dos hospitais públicos preocupa quem depende do atendimento de urgência e sabe que a doença não pode esperar. No começo de julho, médicos maranhenses fizeram uma manifestação pedindo plano de carreira e melhoria na estrutura dos hospitais.

O Ministério da Saúde anunciou, no mês de junho, que vai criar 35 mil vagas para médicos no Sistema Único de Saúde (sus)até 2015. De acordo com o Ministério, serão contratados profissionais que se formaram no exterior para ocupar os postos que não forem preenchidos por médicos com diplomas brasileiros.

O plano do governo é criar programas de autorização especial para que os profissionais que se formaram fora do país só possam atuar na atenção básica, nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades. Caso sejam aprovados no revalida, esses médicos terão liberdade de trabalhar em qualquer lugar do país.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de São Luís sobre os problemas do Socorrão I e da Central de Marcação de Consultas, mas, não obteve nenhuma resposta.

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