Movimento subiu 14,7% em 2012, com grande frequência de mulheres.
Gasto médio dos consumidores nas lojas cresceu 6% em 2012.
Loja de conveniência AM/PM da Rede Ipiranga (Foto: Lilian Quaino/G1)
Em 2012, as lojas de conveniência em postos de gasolina no país
registaram um movimento 14,7% maior que em 2011, resultado da ascenção
da classe C, segundo pesquisa do Sindicato Nacional das Empresas
Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Em 2012, as
quase 7 mil lojas de conveniência em postos de gasolina no país tiveram
um faturamento de R$ 4,9 bilhões.Segundo Flavio Franceschetti, consultor do Sindicom, os emergentes da classe C têm forte sinergia com as lojas de conveniência, numa visão diferente daquela de gerações anteriores para quem as lojinhas de postos de gasolina significavam poucos produtos e preços altos.
"A nova classe média vê a conveniência de modo diferente. Seus emergentes estavam praticamente alijados do consumo de bens de valor agregado, e quando foram habilitados já renasceram com as exigências dos consumidores contemporâneos que consideram as lojas de conveniência modernas uma nova alternativa, que oferece conforto, praticidade, rapidez e proximidade", afirmou o consultor.
Ele ressaltou ainda que parte desse crescimento pode ser creditado à presença de mulheres consumindo nas lojas de conveniência.
A nova classe média vê a conveniência como uma nova alternativa"
Flavio Franceschetti
Outro indicador positivo no crescimento das lojas de conveniência, segundo o consultor, é o aumento de 6% em 2012 no tíquete médio, R$ 8,47 contra R$ 7,99 em 2011.
O consultor explica que o segmento tem alto potencial de crescimento: dos 40 mil postos de gasolina do país, somente 20% têm lojas de conveniência, enquanto no Chile elas estão presentes em 40% da rede de postos; na Argentina, em 50%; e nos Estados Unidos, em 80%. Países como Alemanha e Inglaterra apre sentaam percentuais ainda mais alto de presença de lojas em postos de combustíveis.
Das associadas ao Sindicom, a Ipiranga é a quem tem mais lojas de conveniência em seus postos, 1.377 lojas AM/PM, seguida da BR, com765 lojas BR Mania; da Raízen (Shell), que tem 743 lojas Select, a da Ale, com 214 lojas Entreposto. As demais são de bandeiras não associadas ao Sindicom.
São Paulo é o estado que mais têm lojas de conveniência em postos de combutíveis: 2.189. No Paraná são 757; no Rio Grande do Sul, 681; Santa Catarina, 540; Rio de Janeiro, 396; e Mato Grosso, 374. Esses são os cinco estados com maior número de lojas.
O food service - mercado de alimentação fora do lar - responde por 20% do faturamento das lojas de conveniência, enquanto os 80% restantes são de responsablidade de produtos pixados pelos cigarros, seguidos de cervejas, bebidas não-alcoólicas, bomboniére, sorvetes, snacks e biscoitos, e bebidas destiladas.
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