quarta-feira, 31 de julho de 2013

Médicos mantêm paralisações em vários municípios do oeste do PR


Em algumas cidades apenas atendimentos de emergência são mantidos.
Mobilização nacional de dois dias começou na terça-feira (30).

Do G1 PR, em Foz do Iguaçu

Médicos de vários municípios do oeste do Paraná mantêm nesta quarta-feira (31) a mobilização nacional da categoria. A paralisação de dois dias teve início na terça (30) e contou com a adesão de profissionais de aos menos 13 estados. Em algumas cidades da região a expectativa era que consultas nas unidades da rede pública de saúde e as cirurgias eletivas fossem suspensas, o que acabou não acontecendo.
Em Cascavel, o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná (Cisop) atendeu normalmente nesta quarta. A unidade que recebe pacientes de 25 municípios da região contabiliza cerca de 700 consultas por mês. De acordo com a direção, nesta manhã apenas um dos 20 médicos não compareceu ao trabalho. No Hospital Universitário, as consultas de ginecologia e ortopedia continuarão suspensas até quinta (1º). Médicos e estudantes protestaram na terça-feira.
Durante o ato público realizado no fim da tarde de terça, os médicos de Foz do Iguaçu decidiram engrossar movimento nesta quarta. Segundo o diretor do Conselho Regional de Medicina (CRM), Isidoro Villamayor, a adesão chega a 70% dos profissionais. Na rede pública, as consultas e cirurgias estão sendo realizadas normalmente. A paralisação afeta principalmente as clínicas e consultórios particulares.
“Temos consciência dos problemas que uma paralisação em massa causaria. E não é essa a nossa intenção. Não queremos que o movimento se volte contra nós. Queremos apenas que a população e o governo notem as nossas reivindicações e compreendam a situação”, comentou Villamayor. A categoria protesta, entre outros, contra a Medida Provisória (MP) 621, que cria o Programa Mais Médicos, e os vetos da presidente Dilma Rousseff ao chamado Ato Médico.
Já em Santa Helena, apenas os atendimentos de urgência e emergência estão sendo mantidos desde terça (30). O mesmo acontece em Guaíra e em Toledo. Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, os pacientes que seriam encaminhados para consultas de especialidades médicas na região terão as consultas remarcadas. Dos quatro hospitais particulares da cidade, apenas dois estão atendendo normalmente.

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