segunda-feira, 29 de julho de 2013

Médicos do AM voltam a paralisar atividades nesta terça-feira (30)


Informação é do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam).
Segundo presidente, Governador deve realizar audiência com categoria.

Do G1 AM

Médicos foram até a sede do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)Médicos participaram de manifestações durante greve no dia 23 de julho (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)

O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) anunciou que a categoria deve entrar em greve nesta terça-feira (30) e na quarta (31). Segundo o presidente do sindicato, Mário Vianna, o ato seguirá os moldes da realizada no dia 23, quando profissionais que atuam nas redes municipal, estadual e com vínculo federal paralisaram as atividades.
Ao G1, Vianna frisou que os atendimentos de emergência continuarão sendo feitos. "Entendemos que a urgência deve ser preservada, até para que a população não seja prejudicada", esclareceu o presidente, afirmando ainda que nem toda a categoria aderiu à greve. "Estamos aguardando uma posição do Samu e da Maternidade Moura Tapajós, que não deram resposta sobre a paralisação", acrescentou.
Assim como na greve realizada na semana passada, esta deve ter a participação de, pelo menos, dois mil profissionais. De acordo com o Simeam, eles reivindicam melhorias nas condições de trabalho e no ensino médico - tanto na graduação quanto na pós-graduação.
Em maio, grupo já havia protestado contra contratação de estrangeiros (Foto: Thiago Herculano/TV Amazonas)Em maio, grupo já havia protestado contra
contratação de estrangeiros (Foto: Thiago
Herculano/TV Amazonas)
Os médicos também pedem a destinação de 10% das receitas da União para a saúde, a criação da carreira de Estado, implantação do piso nacional, realização de concurso público e o cumprimento de compromissos assumidos pelas secretarias municipal e estadual de Saúde [Semsa e Susam]. Outra pauta de reivindicação da categoria é a contratação de profissionais estrangeiros e a Medida Provisória que aumenta a graduação da medicina em mais dois anos e "obriga" os estudantes a trabalharem no Sistema Único de Saúde (SUS) com bolsa, mas sem direitos trabalhistas.
Durante a greve, os médicos devem participar de manifestações pela cidade. "Temos uma audiência agendada com o Governador Omar Aziz. Já a Prefeitura ainda não nos deu uma resposta", completou o presidente do Simeam.

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