Participantes pintaram os rostos e levantaram cartazes de protesto.
Moradores caminharam cerca de 4 km da Praça da Barra até o Centro.
Protesto reuniu cerca de 700 pessoas em
Marataízes (Foto: Reprodução / TV Gazeta Sul)
Cerca de 700 pessoas percorreram quatro quilômetros em uma manifestação pacífica no município de Marataízes, no litoral Sul do Espírito Santo,
na tarde deste sábado (22). Participantes pintaram os rostos, levaram
cartazes e cantaram o hino nacional durante a passeata. De acordo com o
manifestantes, todas as reclamações de moradores serão reunidas e
entregues ao poder público. A prefeitura ainda não se pronunciou sobre o
ato.Marataízes (Foto: Reprodução / TV Gazeta Sul)
Os manifestantes se concentraram na Praça da Barra e seguiram pelas ruas da cidade até o Centro. Pelo caminho, mais pessoas se reuniram ao movimento. “Queremos que o povo realmente viva com dignidade e paz, e que os governantes atentem para a realidade do país, que não tem mais condição de ficar parado. A população tem que se movimentar sim”, falou a pedagoga Maria da Conceição.
Quem precisou desviar o trânsito, entendeu que era por uma boa causa. “A manifestação foi boa, não teve bagunça. Mas o que eu acho que deve ser feito é o povo correr atrás mesmo das mudança e da resolução dos problemas do país”, falou o motorista Roberto Moraes.
Nos cartazes e faixas, os moradores pediram por mias salva-vidas nas praias e relembraram o caso do menino Kevin, que desapareceu no mar no início do mês e foi encontrado morto. Temas como saúde, educação e a PEC 37 também foram lembrados e levados para as ruas.
“O Ministério Público não pode perder o poder investigativo, se só a polícia controlar as investigações, os políticos vão removê-los, fazendo com que não haja justiça”, opinou o estudante Rafael Gualandi.
Durante toda a passeata não houve conflitos, segundo os manifestantes. “Percebemos que o Brasil acordou. Em todas as manifestações percebemos uma maioria jovem e é com essa geração que a gente vai mudar a cara do país, principalmente no caso da educação”, explicou o professor Fábio Xavier.
Manifestantes
pediram mais segurança nas praias e lembraram caso do menino Kevin, que
morreu afogado (Foto: Reprodução / TV Gazeta Sul)
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