Maior parte do produto vai para a indústria da celulose.
Faturamento das fazendas brasileiras com a madeira cresceu.
A fazenda do produtor Stanley Bianchini, em Aracruz, no norte do Espírito Santo, hoje é uma referência na região. São 300 hectares plantados. Ele está há mais de 30 anos na atividade, mas a produção foi acelerada apenas em 2004, quando Stanley fechou contrato com uma indústria de celulose. A cada seis anos, ele recebe R$16 mil por hectare de eucalipto cortado.
"A empresa ela mantém um preço. Nem que seja um ano muito ruim pra ela, ela não baixa o preço. Ela vai manter aquele preço. Em um mercado... esse tal mercado paralelo, é a demanda e a oferta", conta Santely.
Além de fornecer para a indústria, a propriedade também vende eucalipto para
outros fins. "As fabriquetas de caixinha para mamão, para tomate... Mas principalmente as indústrias que imunizam a madeira", completa.
O eucalipto, hoje, é uma cultura de importância econômica principalmente em cinco estados brasileiros: Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e o Espírito Santo.
Em uma área de 22 hectares de área plantada, o equivalente a 20 campos de futebol, o eucalipto foi cortado e levado para a indústria. Mas do outro lado, que contém plantas na fase adulta, como o ciclo de produção é de seis anos, e as plantas estão com essa idade, logo vão estar prontas para o corte.
A propriedade é do agricultor Hélio Sischini e fica no município de Linhares. Toda madeira que sai dali é destinada à celulose. A plantação é custeada pela indústria. "Você tem todo um suporte de assistência agronômica dela, ela tem muda de um excelente material genético... E ela te dá alguns incentivos que te ajudam e diminuem um pouco o seu custo de produção. E, no caso, você tem uma produtividade maior do que se você for comprar uma muda no mercado", finaliza Hélio.
Segundo o IBGE, o faturamento das fazendas brasileiras com a madeira das florestas plantadas cresceu em média 20% ao ano de 2010 pra cá.
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