Presidente da Fifa diz que entidade não tem ligação com os protestos pelo Brasil
JAMIL CHADE E LEONARDO MAIA - Agência Estado
RIO - O presidente da Fifa,
Joseph Blatter, partiu para o contra-ataque: a entidade não tem
qualquer relação com as manifestações que ganharam as ruas do Brasil nos
últimos dias e insiste que o problema é do País. "São problemas sociais
internos do Brasil, não do futebol", disse o dirigente suíço. O cartola
desembarcou no Rio nesta quarta-feira, depois de ficar sete dias fora
do Brasil. Blatter estará no jogo entre Brasil e Uruguai,
a partir das 16 horas, em Belo Horizonte. Mas, num amplo esquema de
segurança, preferiu permanecer até pouco depois das 13 horas em seu
hotel em
Arnd Wiegmann/Reuters
Blatter minimiza protestos
SEGURANÇA - Apesar de garantir que não tem problemas com sua segurança, Blatter irá nesta quarta-feira ao jogo no Mineirão em um verdadeiro esquema de guerra. Para sair do hotel, seu cortejo contou com seis carros, todos blindados. Além disso, quatro motos da polícia escoltaram a delegação do presidente da Fifa até o aeroporto, onde embarcaria em um avião privado.
Quando a comitiva saiu do hotel e pegou a Avenida Atlântica, a polícia fechou semáforos e a própria rua por alguns instantes. Num dos cruzamentos, um motorista retirou seu capacete e aplaudiu o cortejo de forma irônica. Em Belo Horizonte, Blatter irá diretamente ao estádio e, de lá, volta diretamente ao Rio. Nesta quinta-feira, ele fará o mesmo esquema para acompanhar a outra semifinal da Copa das Confederações, entre Espanha e Itália, em Fortaleza.
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