Havana manifestou apoio à aliada Venezuela.
Para o governo cubano, conflito pode prejudicar negociações com as Farc.
O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodriguez, declarou em comunicado a "posição invariável de solidariedade com a Venezuela e de reconhecimento do governo legítimo do presidente Nicolás Maduro."
Capriles visitou a Colômbia como parte de um giro pela América Latina no qual ele argumentará que a eleição de Maduro foi fraudulenta.
A reação de Maduro foi retirar o enviado venezeuelano das negociações de paz que ocorrem em Havana para acabar com o conflito entre o governo colombiano e as Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Bruno Rodriguez acusou Capriles de trabalhar com grupos dentro dos Estados Unidos para desestabilizar a Venezuela. "Essas ações e qualquer ajuda direta ou indireta ferem a unidade da América Latina e do Caribe, diminuem a independência e ferem os esforços da Venezuela e de outros Estados a favor da paz", afirmou ele.
O principal negociador colombiano em Havana, Humberto de la Calle, disse na sexta-feira esperar que os países vizinhos sul-americanos possam resolver o impasse, porque "o papel da Venezuela tem sido muito importante nas negociações de paz."
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