sábado, 22 de junho de 2013

Natalenses revelam o porquê de ir às ruas participar de protestos


Último protesto da #RevoltadoBusão reuniu mais de 15 mil pessoas.
O G1 perguntou e alguns disseram os motivos pelos quais foram às ruas.

Do G1 RN

Os protestos que tiveram início do mês de maio, em Natal - exigindo melhoria do sistema de transporte público e redução da tarifa de ônibus - tomaram novas dimensões na manifestação que aconteceu na última quinta-feira (20) na capital potiguar. Famílias, pessoas de diversas idades, profissões e ideologias participaram da mobilização. O G1 ouviu algumas dessas pessoas e traz a história, o motivo pelo qual cada um protesta. Transporte, saúde, educação, segurança, respeito à diversidade sexual, acessibilidade, corrupção e até a PEC 37 estão entre os temas abordados. Confira o que cada manifestante disse:

Por um transporte de qualidade
Formado como socorrista pelo Corpo de Bombeiros, Eros Henrique Pereira teve a iniciativa de montar uma equipe para atender vítimas em caso de confrontos com a polícia. Eros conta que a luta do movimento tem de ser pela redução da passagem. No entanto, novas causas podem vir depois. "Queremos um transporte público de qualidade".

Por um futuro melhor
Lindemberg levou o filho Daniel, de dois anos, para pedir por um país melhor. Pai e filho estavam enrolados em uma bandeira do Brasil e portavam cartazes com mensagens que agradeciam aos manifestantes por lutaram pelo futuro da nação. "Espero melhorias para o futuro dele", disse o pai.

Pela paz, contra a violência
Vestido de Papai Noel, Reginaldo também foi protestar. Morador da zona Norte de Natal, para ele falta saúde, escola e segurança. Sua bandeira é pela paz, contra a violência. “Estou aqui para defender meus direitos como cidadão. Estou sofrendo muito como trabalhador e como pai”, disse.

Contra a dupla função
Lúcio Carlos é ex-cobrador de ônibus e foi apoiar colegas que protestavam contra a dupla função de motorista/cobrador de ônibus em Natal. "Infringe a lei de trânsito e gera desemprego", afirma. Lúcio também exigiu que os direitos da população fossem garantidos. "Não é só pelo preço, mas pelos nossos direitos".

Por respeito
Dona Fátima saiu com sua filha, que é cadeirante, para participar pela primeira vez de um protesto. Para ela, a manifestação foi maravilhosa. "Estou achando importante, porque os governantes não olham pela gente. Queremos que respeitem a gente", disse a filha.


Por saúde e educação
Washington Lucas, de 56 anos, portava uma vassoura para 'varrer a corrupção'. "Precisamos de saúde, educação e segurança. Tem muitos pais de família perdendo suas vidas", disse. Ele ainda afirmou que também deseja uma passagem de ônibus mais barata na capital potiguar. 

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