Apenas duas instituições oferecem 89 vagas de residência médica.
Recém-formados reclamam de concorrência muito alta.
As estudantes do décimo primeiro período do curso de medicina da Universidade Federal do Maranhão, Bianca e Karinny Coutinho, farão, neste ano, as provas para ingressar em uma residência médica. "São só dois locais para fazer residência, então a concorrência é acirrada", disse Karinny.
Para ser neuropediatra, Bianca primeiro vai fazer a residência em pediatria. Depois, vai passar pela neuropediatria, que ainda não é oferecida no Maranhão. "Todo ano se formam de 150 a 200 alunos por ano pela UFMA, isso é muita disputa para clínica médica, por exemplo, aqui no Dutra", afirmou.
Dados do Conselho Federal de Medicina apontam que pouco mais de 30% dos médicos que atuam no Maranhão são especialistas.
O presidente do Conselho Regional de Medicina acredita que parte da responsabilidade seja das universidades. "Havia um compromisso do MEC de obrigar as faculdades de medicina a criar vagas suficientes", disse Abson Murad.
Ednaldo Filho é representante dos residentes de cirurgia do hospital geral. Diz que a residência médica é fundamental para a formação do profissional:"O médico só atinge a plenitude do seu ensino quando efetivamente termina a residência médica".
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