Treze pessoas e cinco policiais ficaram feridos.
Apesar do confronto, a manifestação foi pacífica na maior parte do tempo.
A manifestação em Belo Horizonte,
neste sábado (21), apesar de pacífica grande parte do dia, e para a
maioria dos 70 mil que foram às ruas, foi marcada pelo confronto entre
policiais e manifestantes exaltados. Treze pessoas estão internadas em
hospitais com ferimentos leves a muito graves, além de cinco policiais
que também foram feridos.
O protesto começou na Praça Sete, por volta das 10h, quando já era possível ver a movimentação. Muitas bandeiras do Brasil eram vistas. A alegria estava em gritos de guerra bem humorados, mas não sem deixar claro os alvos do protesto.
Uma multidão invadiu as avenidas Afonso Pena e Antônio Carlos, passando pela Praça da Estação. Um mar de gente seguiu até o Hospital Belo Horizonte, onde cantaram “Carinhoso”, para os internados. Depois, cantaram uma versão da música com letra de protesto. O barulho diminuiu em uma atitude de respeito.
As 70 mil pessoas foram até a Pampulha, quando a situação ficou mais
tensa. Uma reportagem do MGTV 2ª edição mostra a barreira de policiais
militares na Avenida Abrão Caram, próximo à rotatória do Ginásio
Mineirinho. Neste momento, várias pedras são atiradas, e os policiais
resistem. Minutos depois, bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo
são lançadas, para dispersar os manifestantes. Os mais exaltados voltam
para o ponto de início do confronto, e mais bombas foram lançadas.
Concessionárias foram depredadas, uma delas totalmente destruída.
No campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a segurança
foi feita pelo Exército Brasileiro, já que é considerado território
federal. Várias pedras foram lançadas para dentro da grade. Mas nenhuma
confusão importante foi registrada dentro da universidade.
Um batalhão do Corpo de Bombeiros, na Avenida Antônio Carlos, sofreu uma tentativa de invasão. Alguns manifestantes contiveram um grupo mais exaltado até a chegadada da Tropa de Choque, quando a situação foi resolvida.
A Cavalaria precisou entrar em ação, e o confronto demorou a ser controlado. Vândalos seguiram de volta para a Praça Sete, onde atos de violência e baderna foram registrados. Várias lojas foram depredadas. A Polícia Militar, com a Tropa de Choque, ocupou as ruas do centro para impedir novos atos de vandalismo. A monitoração deve ser feita durante toda a noite.
O clima da cidade é de medo. Há muitos policiais nas principais avenidas de Belo Horizonte.
No fim da noite, a Polícia Militar divulgou uma nota dizendo que os vândalos que cometem depredação de propriedades públicas e privadas, violência contra os policiais e outros crimes formam um grupo de cerca de 500 pessoas. A PM informou que vai usar toda a força necessária para reprimir atos marginais e garantir que as manifestações populares transcorram com ordem.
Manifestantes
(abaixo) montam barricada durante enfrentamento com a Polícia Militar
neste sábado, em Belo Horizonte (Foto: Alexandre C. Mota/Reuters)
O cruzamento das avenidas Antônio Carlos e Abraão Caram, na região da
Pampulha, próximo ao Mineirão, virou uma cena de guerra, com bombas de
efeito moral e gás lacrimogêneo lançadas pelos policiais, após uma chuva
de pedras jogadas por alguns manifestantes na barreira formada pelos
militares. Os PMs usaram, além das bombas, balas de borracha, a
Cavalaria e a Tropa de Choque para conter a desordem. Enquanto isso, os
vândalos, que não representam a maioria do protesto, ateavam fogo em
objetos, e revidavam com mais pedras. Eles resistiram por mais de duas
horas no local, até que a confusão se dissipasse.O protesto começou na Praça Sete, por volta das 10h, quando já era possível ver a movimentação. Muitas bandeiras do Brasil eram vistas. A alegria estava em gritos de guerra bem humorados, mas não sem deixar claro os alvos do protesto.
Bandeiras LGBT foram erguidas durante protesto (Foto: Sara Antunes/G1)
Além de protestar contra os recursos destinados para a realização da
competição, eles reclamam dos R$ 0,05 de redução nas passagens de ônibus
anunciados pelo prefeito Marcio Lacerda. Outras pautas estão na
manifestação, entre elas o fim da chamada PEC 37, emenda que muda a
Constituição e determina que somente as polícias sejam responsáveis por
investigações; o Estatuto do Nascituro. Os manifestantes também são
contra a proposta de lei aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da
Câmara dos Deputados conhecida como "cura gay", contra a precariedade da
saúde pública, contra a falta de qualidade na educação e os baixos
salários dos professores, contra a violência policial e contra a fome e a
miséria.Uma multidão invadiu as avenidas Afonso Pena e Antônio Carlos, passando pela Praça da Estação. Um mar de gente seguiu até o Hospital Belo Horizonte, onde cantaram “Carinhoso”, para os internados. Depois, cantaram uma versão da música com letra de protesto. O barulho diminuiu em uma atitude de respeito.
Um batalhão do Corpo de Bombeiros, na Avenida Antônio Carlos, sofreu uma tentativa de invasão. Alguns manifestantes contiveram um grupo mais exaltado até a chegadada da Tropa de Choque, quando a situação foi resolvida.
A Cavalaria precisou entrar em ação, e o confronto demorou a ser controlado. Vândalos seguiram de volta para a Praça Sete, onde atos de violência e baderna foram registrados. Várias lojas foram depredadas. A Polícia Militar, com a Tropa de Choque, ocupou as ruas do centro para impedir novos atos de vandalismo. A monitoração deve ser feita durante toda a noite.
O clima da cidade é de medo. Há muitos policiais nas principais avenidas de Belo Horizonte.
Homem é ferido na região do estádio do Mineirão
(Foto: Sergio Moraes/Reuters)
Cinco militares ficaram feridos. Entre os manifestantes, um senhor foi
atingido na cabeça, e saiu protegido por policiais. Treze pessoas estão
internadas em hospitais de Belo Horizonte. No Risoleta Neves, três dos
feridos estão em estado mais grave, após caírem de um viaduto. Um deles
corre risco de ter alguma sequela motora. Outra jovem levou uma bala de
borracha e está com fratura na face.(Foto: Sergio Moraes/Reuters)
No fim da noite, a Polícia Militar divulgou uma nota dizendo que os vândalos que cometem depredação de propriedades públicas e privadas, violência contra os policiais e outros crimes formam um grupo de cerca de 500 pessoas. A PM informou que vai usar toda a força necessária para reprimir atos marginais e garantir que as manifestações populares transcorram com ordem.
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