quarta-feira, 29 de maio de 2013

Produtores pedem a suspensão da demarcação de terras em MS


Eles levaram o pedido até Brasília em uma reunião no Palácio do Planalto.
Trabalho está nas mãos da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Do Globo Rural

Os representantes dos produtores se reuniram com os ministros da Casa Civil, Justiça e Desenvolvimento Agrário, além de deputados e senadores. Eles fizeram um relato dos conflitos entre índios e fazendeiros.
Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), há 63 fazendas ocupadas por índios no estado.
Durante a reunião, os representantes dos produtores pediram ao Governo Federal a suspensão das demarcações de terras indígenas. Atualmente, todo esse trabalho está nas mãos da Fundação Nacional do Índio (Funai).
O senador Waldemir Moka se exaltou. "Se for fazer o que a Funai quer, já são mais de 300 mil hectares só em Mato Grosso do Sul", diz.
Ao final, os ministros pediram à delegação do estado que eles façam um pedido formal de suspensão da demarcação, com o mapeamento das áreas de conflito. O presidente da Famasul, Eduardo Riedel, disse que os documentos serão providenciados para agilizar o processo.

“A suspensão direta não foi aceita pelo Governo Federal. O que vai acontecer é que para análise dessas áreas, uma série de outras instituições vão fazer essa avaliação e isso deve ser encaminhado até semana que vem para que não continuem as demarcações. Então, não é uma suspensão direta, é uma análise dessas áreas de conflito”, diz Eduardo Riedel.
Essa suspensão que Mato Grosso do Sul está pleiteando já vale no Rio Grande do Sul. A demarcação de novas áreas indígenas no estado só será feita com os pareceres técnicos dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento

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