sábado, 27 de abril de 2013

Vinada Cultura leva curitibanos ao parque para comer cachorro-quente


Salsicha é conhecida em Curitiba como vina; Nove 'dogueiros' participam.
O preço é único, R$ 6,00; barracas ficam montadas ate as 18h.

Bibiana Dionísio Do G1 PR

O cachorro-quente foi o almoço de muitos curitibanos que participaram, neste sábado (27), da “Vinada Cultural", no Passeio Público, o parque mais antigo da cidade. Não importa se para alguns é salsicha e para os curitibanos é vina. Com o dia ensolarado, todos estavam dispostos a experimentar as mais diferentes variedades deste lanche tão tradicional.
Ao todo, nove barraquinhas de cachorro-quente foram montadas e cada uma tinha um chef de cozinha como padrinho. A escolha dos “dogueiros” foi feita por meio da internet e o preço é único, R$ 6,00 por sanduiche, sendo que R$ 1,00 será destinado à Associação Amigos do Hospital das Clínicas. Cada barraquinha tem uma opção de cachorro-quente.
Cachorros-quente é vendido por R$ 6,00  (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)Cachorros-quente é vendido por R$ 6,00 (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)
O cardápio é formado desde os cachorros-quente mais tradicionais com salsicha, maionese, catchup, mostarda, batata-palha e tomate, até os que levam frango, bacon, purê de batata e queijos especiais. Há ainda a opção para quem é vegetariano, com a salsicha (ou vina) feita de soja.
Com esta variedade, há quem esteja disposto a passar a tarde comendo cachorro quente. Pelo menos, é o que pretende Ricardo Gritsch, de 34 anos. Ele foi à "Vinada" com a esposa e os dois filhos, um ainda na barriga da mãe. “Fazia muito tempo que eu não vinha ao Passeio Público. Não tinha a oportunidade de trazer a minha família, então, é um lugar acessível e proposta é bem interessante”, contou. No segundo cachorro-quente e, disposto a comer mais, o profissional de marketing já criava um ranking para eleger os melhores sabores.
Ricardo Gritsch levou a família par aa Vinada Cultural, em Curitiba (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)Ricardo Gritsch levou a família par aa Vinada Cultural, em Curitiba (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)

Para conseguir degustar o maior número de sanduiches possível alguns apaixonados por cachorro-quente davam a dica. Que tal comer um e depois descansar a sombra de uma árvore? Por que não dormir um pouco? Feita a sesta, é só escolher um novo sabor.
padrinho do dog da Yracema (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)O chef Alexandre Bressanelli padrinho do dog da Yracema
(Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)
A hora da escolha é difícil, já que o cardápio é variado. Inclusive, os chefs padrinhos das barraquinhas usam megafone para chamar atenção dos famintos. O chef Alexandre Bressanelli é padrinho do dog da Yracema. Para ele, a tradição da barraquinha é um ingrediente.

“O nosso cachorro-quente é um dos mais antigos de Curitiba. Ele tem quatro lojas e o cachorro-quente dele é super especial. O pão é fantástico, gostoso e, ainda, é crocante. E ele faz um sanduiche especial” avaliou. A aposta para a Vinada foi um cachorro-quente com frango desfiado, com descreveu o chef super temperado, com queijo cheddar ou catupy. “É o que tem mais saída”, lembrou.
As opções de combinações são tantas, que uma barraquinha tem os cachorro-quentes gourmets que podem conter tomate seco, rúcula e queijo gorgonzola.

“O nosso diferencial é trabalhar com alguns produtos de bastante qualidade. A gente procurou não copiar nenhum tipo de cachorro-quente e criar receitas novas. A gente trabalha com ingredientes bem nobres como castanha de caju, peito de peru, catupiry. A gente procurou trabalhar com produtos de qualidade para não precisar ficar olhando a concorrência”, explicou Felipe Souza Rangel, que é dos responsáveis pela barraquinha do Green Dog.

O glamour para um lanche rápido e tradicional, a principio, como contou Rangel, causou um pouco de estranheza no público. “Depois que a pessoa experimenta é uma vantagem da gente, com menos concorrente. A pessoa volta porque não tem em outro lugar”, comentou o dogueiro.
O público alvo de Rangel não são os baladeiros, como ocorre com muitos dos dogueiros. Ele afirma que o cachorro-quente que ele vende é um jantar.

Regata de pedalinho
A final da Regata de Pedalinhos será no sábado (4) (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)A final da Regata de Pedalinhos será no sábado (4) (Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR)
Simultaneamente a Vinada Cultural, foi promovida a Regata de Pedalinho. Um dos coordenadores é Dante Mendonça, que contou que a ideia da competição surgiu principalmente para levar o curitibano ao Passeio Público. “Faz parte de uma estratégia para o curitibano reocupar o seu parque do coração da cidade, que é o parque mais antigo da cidade”, explicou.
Foram inscritas 30 duplas. Neste sábado foram realizadas seis baterias, cada uma com cinco pedalinhos. Os 12 melhores colocados vão participar da grande final no próximo sábado (4). “Um sucesso. Quem sabe no próximo ano teremos mais Vinada Cultura e Regata de Pedalinho”, cogitou Mendonça.
Confira as barracas e os chef, que são padrinhos

Au-Au Lanches - Chef padrinho: Ricardo Filizola
Dog do Japa  - Chef padrinho: Dyogo Prado
Hot Dog Benassi - Chef madrinha: Manu Buffara
Dog do Nilson - Chef padrinho: Marcelo Amaral
Green Dog - Chef madrinha: Eva dos Santos
Jhose’s Dog - Chef padrinho: Paulino da Costa
Senhor Garibaldi - Chef padrinho: Délio Canabrava
Josias Hot Dog - Chef padrinho: Dudu Sperandio (Ernesto Ristorante).
Hot Dog Yracema - Chef padrinho: Alexandre Bressanelli
Serviço
A Vinada Cultural segue até as 18 horas, no Passeio Público, em Curitiba. Os cachorros-quentes serão vendidos a R$ 6. O pagamento pode ser feito com dinheiro ou com cartão de crédito.

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