terça-feira, 30 de abril de 2013

Professores da rede municipal de SP aprovam greve


Paralisação deverá começar na sexta-feira (3).
Prefeitura aposta em negociação; reunião acontece nesta terça.

Do G1 São Paulo
Servidores públicos protestaram no Centro de SP na segunda (Foto: Mariana Topfstedt/Sigmapress/Estadão Conteúdo)Ato interditou o Viaduto do Chá, no Centro (Foto:
Mariana Topfstedt/Sigmapress/Estadão Conteúdo)
Os profissionais da rede municipal de ensino devem entrar em greve a partir desta sexta-feira (3) na capital paulista, de acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem). A decisão foi tomada após um protesto que reuniu cerca de 1.200 pessoas no Centro de São Paulo, nesta segunda (29), segundo a Polícia Militar.
Os professores pretendem paralisar as atividades por tempo indeterminado como forma de protesto às condições de trabalho e desvalorização profissional.  Representantes da classe vão se reunir nesta terça-feira (30) com a Secretaria Municipal de Educação para tentar um acordo.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que “a negociação é a principal ferramenta na relação das questões que envolvem os servidores municipais”, e em razão disto instituiu o Sistema de Negociação Permanente da Prefeitura (Sinp) junto às representações sindicais. A presença do secretário da Educação, César Callegari, é aguardada na reunião desta terça.
Ainda segundo informações do Sinpeem, as aulas da rede municipal seguirão normalmente até quinta-feira (2). Durante este período, os profissionais da educação aproveitarão para explicar à comunidade e seus colegas de trabalho os motivos que levaram à declaração de greve.
Conforme contagem do sindicato, aproximadamente 5 mil pessoas participaram do ato no Centro de São Paulo na tarde desta segunda-feira e mais de 50 mil profissionais da rede de ensino da capital são associados ao Sinpeem.
Rede Estadual
Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo estão em greve desde o dia 19 de abril. A classe pede um reajuste imediato de 13,5% (2%, mais 5% referentes à recomposição do reajuste prometido para 2012, mais 6% de reajuste já previsto na Lei Complementar nº 1143/11) e mais 36,74% de reposição salarial, entre outras reinvidicações.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), cerca de 35% dos professores haviam aderido à greve até a quarta-feira (24). Já a Secretaria da Educação afirma que o registro de faltas de docentes teve uma oscilação bem menor. A rede estadual conta com cerca de 220 mil docentes.

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