Emater incentiva o uso de novas tecnologias pelos produtores.
Cafeicultores trocam informações em dia de campo realizado em Cacoal.
Arnelei Sérgio diz que adubo orgânico para correção do solo a cada dois anos (Foto: Paula Casagrande/G1)
Cerca de 320 produtores de café, em Cacoal
(RO), participaram de um dia de campo voltado para investimentos na
produção, neste sábado (2). O dia de campo foi voltado para a formação
de lavoura com mudas clonais. A Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural (Emater) afirma que pretende incentivar o uso de novas
tecnologias para que o plantio tenha retorno.A propriedade escolhida para o dia de campo foi a do produtor rural Arnelei Sérgio Kalk, localizada na linha 15-B, lote 85-E, gleba 8. Arnelei conta com 14 mil plantas. Além da colheita, o produtor ainda fornece anualmente cerca de 400 mil mudas para outros produtores da região. A média esperada pelo produtor para a colheita de 2013 é de cerca de 100 sacas por hectare. A média considerada para Rondônia é de 15 sacas, segundo a Emater.
O produtor rural Arlindo Ramloew, de 53 anos, tem oito mil pés plantados na propriedade, em Cacoal. De acordo com Arlindo, por ano, a colheita é de 100 sacas. Com o conhecimento acerca das tecnologias do plantio, o produtor diz pretende dobrar a produção. “Eu planto pouco, mas posso conseguir um lucro maior com poucos pés. Meu filho que irá continuar o cultivo e pretende investir mais”, conta Arlindo.
Produtores trocam informações e apredem novas
técnicas de plantio (Foto: Paula Casagrande/G1)
Carlos Edilson Jasker, cafeicultor de 41 anos, diz que trabalha com
café desde criança. O produtor conta que, dos cinco mil pés plantados,
colhe anualmente cerca de 70 sacas. “A colheita com certeza não é
satisfatória. Já mexo com café clonal, mas pretendo investir em outros
tipos da cultura, além da tecnologia que pode ser empregada”, afirma
Carlos.técnicas de plantio (Foto: Paula Casagrande/G1)
Segundo Jozué Barboza da Silva, gerente local do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Cacoal, oito técnicos são disponibilizados pelo órgão aos produtores do município e o que falta é a procura por melhorias. “É necessário que os produtores absorvam e aceitem as novas tecnologias para que a safra seja satisfatória. Hoje alguns deles ainda plantam sementes na forma antiga”, relata.
Para Jozué, a cadeia de práticas que podem ser realizadas pode gerar custos para o produtor, mas há retorno. “Uso de mudas clonais, práticas de poda, adubação, correção de solo e até irrigação podem ser utilizados na melhoria da colheita”.
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