Pessoas mais gordas fazem avião gastar mais combustível, afirma.
Para estudo, preço de bilhetes deve ser definido por peso dos passageiros.
Obesidade interfere na decisão de jurados homens, diz estudo (Foto: Mark Lennihan/AP)
Um estudo publicado em uma revista acadêmica de economia propõe uma
ideia polêmica para diminuir os custos das empresas aéreas: a cobrança
dos bilhetes de acordo com o peso do passageiro.Na pesquisa, o economista Bharat P. Bhatta, da Sogn og Fjordane University College, na Noruega, avalia modelos de cobrança nos quais passageiros obesos paguem mais pelo bilhete, enquanto os magros recebem descontos.
“O peso e o espaço são mais importantes na aviação do que em qualquer outro meio de transporte. As companhias aéreas deveriam levar isso em conta na hora de dar preço aos seus bilhetes”, afirmou o economista.
Ele propôs três modelos diferentes de cobrança de acordo com o peso.
No primeiro, o valor seria todo fixado de acordo com o peso do passageiro e de seus pertences. Assim, uma pessoa de 60 quilos pagaria a metade de outra de 120 quilos, por exemplo.
O segundo modelo propõe uma tarifa básica fixa, com um adicional cobrado de passageiros mais pesados para cobrir custos extras.
O terceiro modelo é, para o pesquisador, o mais vantajoso, pois, apesar de penalizar uma parte das pessoas a bordo (as mais gordas), beneficiaria outra parte (as que estiverem abaixo do peso).
A ideia é estabelecer três faixas de preço: uma mediana para passageiros de peso mediano, outra mais barata para aqueles que estejam abaixo desse limite de peso e outra, mais cara, para aqueles que estiverem acima do limite.
Bhatta acredita que esse tipo de cobrança pode trazer benefícios de saúde para o paciente, além de vantagens financeiras e ambientais para a indústria da aviação.
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