Empresa teria deixado de pagar o montante de tributos ao governo italiano desde 2004 até 2010, segundo investigações
Loja da Dolce & Gabbana em Londres. Estíma-se que a
evasão de impostos da empresa poderia ter chegado a 1 bilhão de euros
(Dan Kitwood/Getty Images)
De acordo com uma fonte não identificada, a justiça italiana considerou que ambos os estilistas tiveram uma conduta abusiva com o objetivo de obter uma vantagem fiscal. Em 2010, a Promotoria de Milão entrou com o processo contra os estilistas acusados, junto com outras cinco pessoas.
Segundo a investigação, que ocorreu entre 2007 e outubro de 2010, a multinacional Dolce & Gabbana criou em março de 2004 uma sociedade com sede em Luxemburgo sob o nome de 'Gado', que constava como a proprietária de algumas das marcas que fazem parte do grupo, mas que na realidade era administrada da Itália. Deste modo, segundo a acusação, os lucros obtidos com a grife tributavam no exterior e não na Itália, onde deveriam ser pagos os impostos.
Além disso, ambos os estilistas foram acusados de ceder as marcas que fazem parte de seu império à sociedade 'Gado' por 360 milhões de euros, um valor muito inferior ao real, segundo a acusação, que ressaltou que este número deve girar em torno de 700 milhões de euros. A Promotoria acusou cada um dos costureiros de ter deixado de pagar 420 milhões de euros, além de ter acusado a companhia sediada em Luxemburgo de evasão de outros 200 milhões de euros.
(com agência EFE)
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