Nesta terça-feira, 29, a Secretaria Municipal de Saúde enviou um comunicado para que todos os hospitais e clínicas da cidade suspendam os exames de ressonância magnética e tomografias com uso de contraste
Ricardo Brandt - O Estado de S. Paulo
CAMPINAS
- Três pessoas morreram nesta segunda-feira, 28, após realizarem exames
de ressonância magnética no hospital Vera Cruz, em Campinas, interior
de São Paulo. Nesta terça-feira, 29, a Secretaria Municipal de Saúde
enviou um comunicado para que todos os hospitais e clínicas da cidade
suspendam os exames de ressonância magnética e tomografias com uso de
contraste. A medida valerá até que seja descoberta a causa das mortes.
Nessa
segunda, a Vigilância em Saúde já havia interditado o setor responsável
pelo procedimento no Vera Cruz, que é particular e é uma referência
nesses tipos de exame. A vigilância vai investigar, entre outras causas,
se o contraste (composto químico utilizado no exame) tem relação com as
mortes.
As
vítimas foram dois homens, de 36 e 39 anos, e uma mulher, de 25 anos.
Eles tiveram parada cardiorrespiratória, após fazerem o exame. Dois
começaram a passar mal minutos depois do exame e um paciente chegou a
deixar a unidade médica, mas retornou a unidade após sentir dores.
No
dia, mais de 80 pacientes realizaram ressonâncias no Vera Cruz, sem
apresentarem problemas. A direção do hospital foi que acionou a polícia e
as salas e os materiais utilizados foram lacrados.
Uma
das vítimas é a administradora de empresa Mayra Cristina Monteiro, de 25
anos, de Campinas. O enterro será às 16h30 de hoje, no Cemitério da
Conceição. Morreram também o zelador Manuel Pereira de Souza, 39 anos,
que será enterrado na Bahia, em Santa Rita de Cássia, e Pedro Ribeiro
Porto Filho, de 36 anos.
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