Escola Estadual Marizete Mendes é a mais concorrida no município.
Secretaria Estadual de Educação afirma que há vagas em todas as escolas.
Iraci Paslavski (esq.) e Maria Aparecida (dir.) montaram barracas dentro da escola (Foto: Flávio Godoi/G1)
Pais madrugam em fila na frente da Escola Estadual Marizete Mendes, em Vilhena
(RO), para conseguir vagas. Nesta quinta-feira (3), a direção da
instituição abriu os portões para abrigar os pais que estavam acampados
desde o dia anterior. 51 vagas são ofertadas na escola para as séries do
ensino infantil de 1º e 2º ano. As matrículas deverão ter início na
segunda-feira (7).Ingride Rodovalho, estudante, tenta uma vaga para a filha que irá cursar a 2ª série do ensino infantil. “Não consegui ficar entre os seis primeiros, mas não vou deixar a vaga. Vou ver se alguém desiste”, disse Ingride que levou colchões para passar as noites de espera, revezando com o marido, enquanto a filha passa o tempo assistindo filmes no computador portátil.
Meus sobrinhos estudaram aqui, agora estou tentando matricular a minha neta, pois é uma escola muito boa"
Iraci Paslavski, avó
“Meus sobrinhos estudaram aqui, agora estou tentando matricular a minha neta, pois é uma escola muito boa, referência no ensino e sem contar que moro a duas quadras de distância”, explica Iraci.
Mais de 50 pessoas estão na fila para a rematrícula na escola Marizete Mendes. De acordo com o coordenador regional da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Edson Nogueira, a escola é a única que acumula fila de espera no município por estar localizada no centro da cidade e ter bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com 5,8 pontos.
“Infelizmente a escola não tem capacidade para atender todos os interessados, pois a capacidade é para atender 400 alunos. Não há pretensão de expandir a escola, mas já estão sendo construídas outras três escolas no município para suprir a necessidade”, disse Edson.
O coordenador ainda garantiu que os alunos que não conseguirem ingressar na escola podem ser matriculados em outros colégios.
“Todos os outros colégios têm vagas. Nenhum aluno vai ficar sem estudar. Os pais tem que entender que a escola não comporta a todos”, explicou o coordenador.
Segundo a diretora do colégio, Oracira Godinho os pais que não conseguirem matricular os filhos deverão fazer um cadastro de reserva para casos de desistências.
Ingride Rodovalho deve entrar na fila de cadastro reserva (Foto: Flávio Godoi/G1)
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