Aumento na procura causou escassez do produto na capital.
Distribuidores alegam que seca registrada afetou a produção de coco.
Água de coco está em falta nos comércios de Cuiabá
(Foto: Tita Mara Teixeira/ G1)
O calor intenso tem elevado o consumo de água de coco em mais de 40%, segundo os comerciantes de Cuiabá.
O aumento na procura tem causado a escassez do produto em todo o
estado. Ocorre que, de acordo com distribuidores, a seca registrada no
período de junho a dezembro de 2012 já havia afetado a produção no
período de entressafra. Para suprir a carência do mercado interno,
distribuidores e vendedores recorrem à importação de carregamentos de
coco do nordeste.(Foto: Tita Mara Teixeira/ G1)
“Um dos motivos é a falta de incentivo à produção de coco devido ao alto custo de produção'', explicou o distribuidor. Segundo ele, o coco que antes era comprado a R$ 1 direto do produtor passou a ser vendido por R$ 1,60. O aumento acaba sendo repassado ao consumidor.
No Centro de Cuiabá, o efeito do calor próximo aos 40º C lota as barracas de água de coco. O vendedor Bevilton Monte Cruz, que trabalha há 18 anos em um ponto próximo ao prédio da prefeitura, é o único que resistiu à venda do produto na região e afirmou que esta é uma tendência comum nesse período do ano. “O consumidor sente a consequência, pois o preço variam muito", afirmou.
De 150 côcos vendidos anteriormente, o vendedor agora vende 100 cocos por dia. A garrafinha que antes era vendida a R$ 3,50 passou a custar R$ 4.
Em uma frutaria localizada na Avenida Coronel Escolástico, em Cuiabá, os sucos de frutas feitos com água de coco sofreu elevação do preço devido à falta do produto em Cuiabá. Já o preço da água de coco direto da fruta que até junho tinha o preço de R$ 2,50 é vendida a R$ 3,50, na frutaria.
A preocupação do gerente Simão de Oliveira é em relação à falta do produto no estoque do freezer que já está limitado. ”Muitos procuram água de coco e, na falta, somente alguns aceitam um suco de frutas no lugar do produto. Mas esperamos que até fevereiro ou março tudo se normalize'', disse. Para ele, a solução para a falta do produto é aumentar o plantio.
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