Sem ter como continuar o trabalho na lavoura, máquinas ficam paradas.
Em Sapezal, praticamente todo trabalho é feito após a colheita da soja.
As plantadeiras chegaram a ficar paradas quatro dias seguidos em uma das propriedades da região. A semeadura do algodão vai sendo feita conforme o tempo abre nos talhões de onde a soja já foi retirada.
De acordo com o engenheiro agrônomo Lamarque Araújo, nos primeiros 20 dias do ano choveu mais de 500 milímetros, um volume muito acima da média nesta época do ano. A umidade alta favorece o aparecimento de doenças.
De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, a estimativa é que quase 700 mil toneladas de pluma sejam beneficiadas com a soma da safra e da safrinha do algodão.
Na fazenda gerenciada por Eloir da Silva serão cultivados oito mil hectares. Este ano, os preços pouco atrativos da pluma e o alto custo de produção da cultura provocaram redução de quatro mil hectares da área plantada. Depois que as colheitadeiras retiram a soja, as plantadeiras distribuem as sementes de algodão.
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