Espaço tem arquitetura contemporânea e será aberto em 12 de dezembro.
Cidade fica a 2 horas de carro de Paris e a 1 hora e meia de Bruxelas.
Na abertura parcial para a imprensa, que ocorreu nesta segunda-feira (3), foi possível conferir uma parte do acervo, que tem quadros como “A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix, e “A Virgem e o Menino com Santa Ana”, de Leonardo da Vinci.
Mulher passa em frente a obra de Delacroix no Museu do Louvre de Lens (Foto: Philipe Huguen/AFP Photo )
A ideia de criar um "braço" regional do Louvre surgiu em 2003. Seis
cidades apresentaram propostas para sediarem o novo museu, e Lens,
pertencente à região de Nord-Pas de Calais, foi anunciada como vencedora
em novembro de 2004.A cidade apresentou para o espaço um grande terreno de 20 hectares, onde havia funcionado uma mina até 1960.
Visitantes na pré-abertura do novo museu em Lens (Foto: Philippe Huguen/AFP Photo)
Sala com quadro de Leonardo da Vinci (no fundo) (Foto: Michel Spingler/AP Photo)
A localização do município também contou para a escolha do local: a
cidade fica a duas horas de carro de Paris, mas é possível chegar em
apenas uma hora e 10 minutos viajando de trem rápido.Também é possível acessar rapidamente a cidade partindo de Bruxelas (a viagem de carro dura uma hora e meia). Calcula-se que cerca de 13 milhões de pessoas vivam a no máximo duas horas de distância de carro de Lens.
Homem ao lado da obra "A Virgem e a Criança entre os 12 Apóstolos" (Foto: Philippe Huguen/AFP Photo)
A ideia é também ajudar a revitalizar a cidade, seguindo os passos de
museus como o nova-iorquino Gugghenheim, que tem uma "filial" em Bilbao
(Espanha), e o londrino Tate, que também existe em Liverpool.Segundo o site do Louvre, Lens enfrenta uma situação difícil, com uma taxa de desemprego de 15% (maior do que a média do país).
O novo museu tem design contemporâneo. Mais de 120 arquitetos do mundo todo enviaram propostas para projetá-lo. Os vencedores foram dois japoneses: Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, que ganharam em 2010 o Pritzker, conhecido prêmio da arquitetura mundial.
Também participaram do projeto os arquitetos americanos Celia Imrey e Tim Culbert e a paisagista francesa Catherine Mosbach.
Os
arquitetosjaponeses Ryue Nishizawa (à esq.) e Kazuyo Sejima,
responsáveis pelo projeto do novo museu (Foto: Pascal Rossignol/Reuters)
Quadro de Arcimboldo Giuseppe em uma das salas do museu (Foto: Michel Spingler/AP Photo)
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