Ideia é incentivar o consumo de forma fácil e econômica.
Nutriente garante o desenvolvimento de bebês durante a gestação.
No caso de mulheres grávidas, a deficiência de ácido fólico no organismo pode afetar seriamente a formação do feto. Por conta disso, em muitos casos é preciso fazer a reposição. “Se os níveis estiverem dentro do normal, a mulher pode engravidar com uma pequena suplementação, que pode ser feita com comprimidos. Agora, se o nutriente está insuficiente, ela precisa começar uma reposição, como acontece com a vitamina B em uma pessoa com anemia”, explica a ginecologista e obstetra Carla Rosane Gonçalves. “Não quer dizer que não possa comer arroz, feijão e farinhas, mas se substituir um deles por uma folha, todo santo dia, não vai custar caro e vai realmente impactar na saúde”.
Além de evitar problemas na gestação, o ácido fólico é um importante aliado na prevenção de doenças relacionadas ao sistema nervoso. Segundo os pesquisadores, apenas duas folhas da alface modificada geneticamente possuem a quantidade suficiente de nutriente recomendado. Na comparação, seriam necessários pelo menos cinco pés do vegetal tradicional para garantir o mesmo valor nutricional.
“Outras folhas verdes escuras perdem o ácido durante o processamento. No caso da alface isso não acontece. Ao contrário, as folhas mesmo depois de colhidas e expostas a luz fluorescente dos supermercados podem aumentar o teor de ácido fólico”, diz o pesquisador da Embrapa Francisco Aragão. No entanto, a alface transgênica não deve chegar tão cedo ao consumidor. A estimativa é de que o vegetal entre em circulação daqui a 5 anos, sem alteração de preço em relação ao tradicional.
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