Seca prejudica comerciantes e piscicultores em torno da represa na região.
Nível está 13m abaixo do normal na pior estiagem dos últimos 12 anos..
O restaurante de Severino Martini ainda recebe alguns clientes, mas o movimento já não é mais o mesmo desde que a paisagem foi modificada. Um imenso pasto tomou conta da área onde havia água em abundância. O empresário, que está há 29 anos no mesmo ponto, reclama da queda nos lucros.
“O movimento caiu cerca de 50%. Os turistas quando chegam aqui e olham tudo seco, vão embora”, afirma.
O reservatório de Furnas está funcionando com apenas 12% da capacidade. Apesar do nível do lago baixo estar prejudicando todos os comerciantes da região, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirma que está cumprindo o papel de geração de energia.
Nível da represa está 13 metros abaixo do normal em alguns pontos (Foto: Reprodução EPTV)
Na última semana, o deputado estadual Pompílio Canavez, que é
representante da Bacia do Rio Grande e Furnas, esteve em uma reunião com
representante do ONS. De acordo com ele, a indenização está sendo
estudada. “Estamos vendo maneiras do governo federal indenizar os
agentes econômicos do Lago de Furnas da mesma maneira que pescadores são
indenizados na época da Piracema, para que eles sejam recompensados por
causa da seca”, explica.Ainda de acordo com o deputado, o ONS assumiu o compromisso de que até fevereiro do ano que vem, 50% do volume mínimo da represa já tenham voltado ao normal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário