Estudo aponta que apenas 10 estradas estão regulares no estado.
Outras sete são ruins ou péssimas, além de não ter acostamento.
Para a Confederação, as rodovias que estão regulares são: a MA-345, a BR-010, a BR-222, a BR-226, a BR-230, a BR-308, a BR-316, a BR-402 e a BR-135. Na radiografia da CNT, sete estradas se classificam como péssimas ou ruins. Cinco delas são estaduais. A maioria das MA’s não tem acostamento, são cheias de buracos e mau sinalizadas.
O Maranhão tem 53 mil quilômetros de rodovias, sendo mais de três mil quilômetros federais, cinco mil quilômetros estaduais, e 44 mil quilômetros de estradas municipais. A Belém-Brasília liga o Maranhão ao Sul do país; a BR-135 vai da capital ao Sul do Piauí; a 222 atravessa o estado, de Açailândia ao Nordeste do Maranhão; a 226 corta o Maranhão de Porto Franco a Timon, a 316 vai de leste a oeste na divisa com o Pará, além das 12 rodovias estaduais.
Para o empresário Celso Izar, que foi atraído para o Maranhão na década de 60 pelos diferentes ramos de negócios criados com a abertura da Belém Brasília, quase nada foi aperfeiçoado deste sua chegada ao município de Campestre, onde instalou a usina pioneira na fabricação de açúcar e etanol no Maranhão.
“Nós chegamos aqui em 1985. Eu não vi melhorar coisa alguma nas rodovias interestaduais. Nós estamos falando da Belém-Brasília, que é uma estrada perigosíssima e já está quase em colapso. Ela é muito ruim. Cargas nossas já foram acidentadas por conta disso”, reclama o empresário.
De acordo com o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, a pavimentação de uma rodovia deve durar, em média, 10 anos, mas a falta de conservação no Maranhão tem feito esse prazo cair pela metade. Falta ainda estrutura de apoio, como lanchonetes, borracharias, postos de combustíveis na maioria das estradas.
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