Sesau alerta para a necessidade de manter vacinas em dia antes de viajar.
Atenção deve ser redobrada para quem vai viajar para o exterior.
Passaporte, itinerário, transporte, hospedagem. São muitos os detalhes
ao se planejar uma viagem e, a depender do destino, é preciso estar
atento também se sua carteira de vacinação está em dia para evitar o
contágio de doenças virais e bacterianas, principalmente na alta
temporada e períodos de férias.
Na semana passada, a morte precoce e repentina do fisioterapeuta Rodolpho Farias, de 28 anos, surpreendeu amigos e familiares. De acordo com os boletins médicos, Rodolpho teria morrido em decorrência de uma meningite. “Foi tudo muito rápido, na quinta-feira (13) ele apresentava sintomas como forte dor de cabeça e febre e chegou a ter convulsões. Já tínhamos levado ele ao Hospital de Doenças Tropicais, mas os exames não davam nada”, disse Gilda Teodósio, tia de Rodolpho. “Na sexta-feira (14) fomos à Santa Casa de Misericórdia, onde ele ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva e teve que fazer uma punção da medula, foi aí que constatou-se a inflamação no cérebro e na, segunda-feira, ele veio a falecer”, completou.
Segundo Gilda, Rodolpho fez uma viagem recente à África e à Bahia e, de acordo com ela, pode ter contraído a doença bacteriana em um desses lugares. “Ele mantinha a carteira de vacinação em dia e viajava com frequência, já era experiente em viagens ao exterior, mas acabou contraindo a doença”, contou.
A gerente do Programa Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado da Saúde, Denise Castro, afirma que não há riscos de epidemia no Estado, por se tratar de um caso isolado. “Para ser considerada uma epidemia, é necessário haver um surto e aumento considerável nos números de casos de meningite. Em todos os estados do Brasil há registros de meningite, mas são casos pontuais”, disse.
Orientações para viajantes
A pedidos do G1, Denise Castro divulgou uma nota técnica com orientações e recomendações para viajantes nacionais e internacionais sobre algumas doenças infectocontagiosas como a febre amarela, o sarampo e a poliomielite, que são controladas no Brasil, mas precisam ser evitadas, com o objetivo de reduzir e prevenir a morbidade das doenças relacionadas aos viajantes e suas reintroduções no país.
Segundo Denise, a vacinação deve ser iniciada pelo menos 15 dias antes da viagem para Tríplice Viral e 10 dias antes para Febre Amarela, tempo necessário para a proteção individual. “As vacinas que exigem esquema de mais de uma dose normalmente requerem intervalo de trinta dias para proteção. Portanto, recomenda-se que o viajante programe a atualização de seu calendário vacinal de forma que complete o esquema de vacinação antes da viagem”, diz a gerente do PNI, em nota.
Para viagens internacionais, orienta-se que o viajante primeiramente consulte a embaixada, consulados e demais organismos internacionais do país de destino sobre as exigências da atualização das vacinas recomendadas por características do viajante e do local de destino, posteriormente o viajante necessita procurar qualquer Unidade Básica de Saúde para a atualização do seu calendário vacinal e retirar o Certificado nos postos da ANVISA presentes em portos, aeroportos e fronteiras.
Já em viagens dentro do Brasil, é necessário que o viajante consulte sempre a Secretária de Vigilância Estadual do seu estado de residência sobre os riscos, recomendações e cuidados que o viajante necessita adotar para uma viagem tranquila, livre de preocupações e doenças.
Países que oferecem riscos
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que preocupa as secretarias de saúde do país devido à sua gravidade, alta letalidade, elevado potencial de disseminação em áreas urbanas através do Aedes aegypti e causando grandes epidemias na África e nas Américas. Vale destacar que a circulação do vírus da febre amarela é restrita em algumas localidades do País.
Áreas com recomendação de vacina contra Febre Amarela (Foto: Reprodução)
Já o sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral e grave.
Seu último registro no Brasil foi no ano de 2000. Segundo Denise Castro,
atualmente, a Europa enfrenta um surto da doença em que 35 países já
registram mais de 11.500 casos.
Atualmente, são treze os países que oferecem risco de transmissão da poliomielite: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Afganistão, Niger, Somália, Angola, Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Nepal e Sudão. É preciso se vacinar contra a doença em caso de viagens para esses lugares.
A rede pública estadual de vacinação só oferece a vacina contra a meningite para crianças com idade entre três meses e dois anos. Fora dessa faixa etária só em postos particulares de vacinação.
Na semana passada, a morte precoce e repentina do fisioterapeuta Rodolpho Farias, de 28 anos, surpreendeu amigos e familiares. De acordo com os boletins médicos, Rodolpho teria morrido em decorrência de uma meningite. “Foi tudo muito rápido, na quinta-feira (13) ele apresentava sintomas como forte dor de cabeça e febre e chegou a ter convulsões. Já tínhamos levado ele ao Hospital de Doenças Tropicais, mas os exames não davam nada”, disse Gilda Teodósio, tia de Rodolpho. “Na sexta-feira (14) fomos à Santa Casa de Misericórdia, onde ele ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva e teve que fazer uma punção da medula, foi aí que constatou-se a inflamação no cérebro e na, segunda-feira, ele veio a falecer”, completou.
Segundo Gilda, Rodolpho fez uma viagem recente à África e à Bahia e, de acordo com ela, pode ter contraído a doença bacteriana em um desses lugares. “Ele mantinha a carteira de vacinação em dia e viajava com frequência, já era experiente em viagens ao exterior, mas acabou contraindo a doença”, contou.
A gerente do Programa Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado da Saúde, Denise Castro, afirma que não há riscos de epidemia no Estado, por se tratar de um caso isolado. “Para ser considerada uma epidemia, é necessário haver um surto e aumento considerável nos números de casos de meningite. Em todos os estados do Brasil há registros de meningite, mas são casos pontuais”, disse.
A pedidos do G1, Denise Castro divulgou uma nota técnica com orientações e recomendações para viajantes nacionais e internacionais sobre algumas doenças infectocontagiosas como a febre amarela, o sarampo e a poliomielite, que são controladas no Brasil, mas precisam ser evitadas, com o objetivo de reduzir e prevenir a morbidade das doenças relacionadas aos viajantes e suas reintroduções no país.
Segundo Denise, a vacinação deve ser iniciada pelo menos 15 dias antes da viagem para Tríplice Viral e 10 dias antes para Febre Amarela, tempo necessário para a proteção individual. “As vacinas que exigem esquema de mais de uma dose normalmente requerem intervalo de trinta dias para proteção. Portanto, recomenda-se que o viajante programe a atualização de seu calendário vacinal de forma que complete o esquema de vacinação antes da viagem”, diz a gerente do PNI, em nota.
Para viagens internacionais, orienta-se que o viajante primeiramente consulte a embaixada, consulados e demais organismos internacionais do país de destino sobre as exigências da atualização das vacinas recomendadas por características do viajante e do local de destino, posteriormente o viajante necessita procurar qualquer Unidade Básica de Saúde para a atualização do seu calendário vacinal e retirar o Certificado nos postos da ANVISA presentes em portos, aeroportos e fronteiras.
Já em viagens dentro do Brasil, é necessário que o viajante consulte sempre a Secretária de Vigilância Estadual do seu estado de residência sobre os riscos, recomendações e cuidados que o viajante necessita adotar para uma viagem tranquila, livre de preocupações e doenças.
Países que oferecem riscos
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que preocupa as secretarias de saúde do país devido à sua gravidade, alta letalidade, elevado potencial de disseminação em áreas urbanas através do Aedes aegypti e causando grandes epidemias na África e nas Américas. Vale destacar que a circulação do vírus da febre amarela é restrita em algumas localidades do País.
Áreas com recomendação de vacina contra Febre Amarela (Foto: Reprodução)Atualmente, são treze os países que oferecem risco de transmissão da poliomielite: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Afganistão, Niger, Somália, Angola, Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Nepal e Sudão. É preciso se vacinar contra a doença em caso de viagens para esses lugares.
A rede pública estadual de vacinação só oferece a vacina contra a meningite para crianças com idade entre três meses e dois anos. Fora dessa faixa etária só em postos particulares de vacinação.
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