Produtores queriam aumento de 9,6%, mas a indústria ofereceu 7%.
Área com tabaco nos estados do Sul do Brasil é de 223 mil hectares.
A família do agricultor Gerson Luís Soder já secou metade do fumo cultivado este ano na pequena propriedade de 16 hectares, que fica no município de Santa Cruz do Sul, região gaúcha do Vale do Rio Pardo. As folhas são de boa qualidade. O agricultor ainda não sabe quanto irá receber pelo quilo colhido nos 35 mil pés na fazenda. Os agricultores queriam 9,6% de aumento, mas a indústria ofereceu menos. “Sete por cento é pouco ainda. Se subir muito, o pessoal não compra só o B1. Tem que ver a média”, diz o produtor.
O chamado B1 é o fumo de melhor qualidade. O quilo do virginia, cultivado em 85% das lavouras do sul do país, está cotado em no máximo R$ 8,15.
Na segunda reunião, a Associação de Fumicultores do Brasil (Afubra) aceitou reduzir o índice para 8,25%. Mas a proposta estaria no limite. Segundo a associação, um reajuste menor pode comprometer o lucro dos agricultores.
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