quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Propriedades do Triângulo Mineiro registram casos de leptospirose


Doença provocada por uma bactéria é transmitida pela urina de ratos.
Instituto Mineiro de Agropecuária descarta a possibilidade de epidemia.

Do Globo Rural

Oitenta e uma cabeças de gado foram queimadas pelo agricultor Mário Adolpho. Depois que morreram por leptospirose, o diagnóstico foi confirmado por três laboratórios.
Vinte vacas estão em estado grave e, segundo o pecuarista, foram mais de 100 abortos.
A produção de leite também caiu, passou de três mil litros por dia para 300. O produtor calcula um prejuízo de mais de R$ 800 mil.
Em um hospital veterinário, em Uberaba, referência para o Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e interior de São Paulo, chegaram casos de outras três cidades nos últimos dois meses. A doença também foi confirmada em rebanhos de Conceição das Alagoas, Campo Florido e Prata.
Como a vacina não é obrigatória em Minas, a chefe do escritório regional do Instituto Mineiro de Agropecuária, Deise Macedo, diz que nada pode ser feito quanto a comercialização de animais contaminados.
O Instituto Mineiro de Agropecuária descarta a possibilidade de epidemia. Todos os animais com mais de três meses de idade podem ser vacinados contra a leptospirose.

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