Colheita da laranja entra na reta final no estado.
Safra da fruta deve ter uma queda de 5% em São Paulo.
Há 25 anos, o agricultor José Walter Pereira, de 73 anos, trabalha com laranja. Ele conta que nunca passou por tanta dificuldade. O produtor, que é dono de 22 mil pés em Pirassununga, precisou recorrer ao leilão do governo para conseguir negociar a fruta a um preço justo. Ele vendeu 4,5 mil caixas, mas diz que nesta época poderia estar vendendo uma quantidade maior da fruta. O dinheiro recebido está sendo usado para colocar as contas em ordem.
Quando a caixa é vendida nos pregões da CONAB o produtor recebe R$ 7 da indústria e uma subvenção de R$ 3,10 do governo federal.
“A partir deste mês de novembro nós vamos comercializar as frutas tardias. São um volume significativo. A nossa preocupação é que, provavelmente, não será absorvida toda para a indústria. O mercado interno está tentando escoar também. Nós estamos tentando adequar essas situações através dos leilões realizados pela CONAB”, diz Marco Antônio dos Santos, presidente do Sindicato Rural de Taquaritinga.
Este ano, a safra da laranja em São Paulo deve ter uma queda de 5%. Mesmo assim sobra fruta no mercado.
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