quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Praga provoca prejuízos em lavouras de repolho no agreste de Pernambuco


Traça das crucíferas se alimenta de seiva e corrói as folhas.
Lagartinha se desenvolve em ambientes quentes e úmidos.

Do Globo Rural
Uma praga prejudica as lavouras de repolho de São Joaquim do Monte, no agreste de Pernambuco. A lagartinha se alimenta das folhas e deixa a hortaliça toda machucada causando grande prejuízo aos agricultores.
Em um ano, a lagartinha atingiu a plantação e provocou queda na produção dos 60 mil pés de repolho no sítio de Adnaildo, em São Joaquim do Monte, no agreste de Pernambuco. A traça das crucíferas se alimenta de seiva e corrói as folhas.
A praga afeta o desenvolvimento da planta, que leva um tempo maior para ficar no ponto de corte. Antes, os agricultores esperavam uma média de 70 dias depois do plantio. Agora, eles têm aguardado até 90 dias para colher, o que aumenta os gastos com mão-de-obra e insumos agrícolas.
A despesa aumenta e o lucro diminui. O agricultor João Eudes Silva precisa cortar as primeiras camadas do repolho para poder vender na feira por um preço muito abaixo do normal.
Os agricultores usaram oito tipos diferentes de produtos químicos para matar as lagartas, todos registrados no Ministério da Agricultora. Mas nenhum resolveu o problema.
A traça das crucíferas se desenvolve em ambientes quentes e úmidos. Apesar de ter atingido hortas do Nordeste, região que está bastante seca, pegou justamente as lavouras irrigadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário