quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Polo de confecções de Rondônia exporta para AC, MT e Amazonas


Empresas de Pimenta Bueno empregam 700 pessoas.
Lucro mensal chega a R$ 800 mil, segundo coordenador de associação.

Paula Casagrande Do G1 RO

Maioria das empresas surgiram em garagens, segundo associação (Foto: Paula Casagrande/G1)Maioria das empresas surgiu em garagens, segundo associação (Foto: Paula Casagrande/G1)
Localizado no município de Pimenta Bueno, o polo de confecções de Rondônia exporta para os estados vizinhos do Acre, de Mato Grosso e do Amazonas. Cerca de 30 empresas atuam no segmento, segundo Gerson Szezerbatz Zanatto, coordenador da Associação das Indústrias de Confecções (AIC). As empresas chegam a lucrar cerca de R$ 800 mil por mês.
“Somente 1% desse montante é proveniente de Pimenta Bueno, 99% vem de fora, sendo que 50% são de outros estados. É uma atividade que atrai recursos e gera em torno de 700 empregos para no município”, contabiliza o coordenador.
De acordo com Zanatto, o polo de Pimenta Bueno "compete de igual para igual" com as indústrias das regiões Centro-Oeste e Sul  Centrosul "tanto em preço quanto em qualidade".
As mercadorias produzidas são vendidas principalmente no sistema de atacado. “Desde os pequenos empresários, da própria cidade, até empresas de grande porte realizam pedidos maiores, todos são potenciais compradores das indústrias de Pimenta Bueno”.
Zarete Barbosa de Matos Cruz, de 43 anos, é empresária há 16 anos. Para ela, o polo de Pimenta Bueno é bom não só para os empresários, mas para os moradores da região. A produção diária na fábrica de Zarete chega a cinco mil peças íntimas. “O grande número de indústrias têxteis gera empregos na cidade. Atualmente contamos com 90 funcionários e trabalhamos com cerca de 40 fornecedores”, conta.
Rosangela Cardoso da Silva, de 30 anos, trabalha há oito anos na mesma indústria no setor de recursos humanos. “As indústrias são foco de emprego principalmente para mulheres, pois corte e costura ainda é uma profissão que dizem ser voltada para a classe feminina”.
Cerca de 30 empresas atuam no município (Foto: Paula Casagrande/G1)Cerca de 30 empresas atuam no município (Foto: Paula Casagrande/G1)

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