Sistema de acesso de médicos começaria a funcionar nesta segunda (1).
TJ pede prazo de 30 dias para transição e concessão dos cartões
Para o presidente do Sindicato dos Médicos do DF (SinMédico), Gutemberg Fialho, o prazo para adaptação ao novo sistema foi muito curto. “O ponto eletrônico é uma reivindicação do próprio sindicato, até por questão de segurança. O que não queremos é a implantação atabalhoada e desorganizada. O prazo de quatro dias para retirar o cartão no hospital, sendo um sábado e um domingo, e sem que o sistema fosse testado, poderia gerar problemas.”
Fialho afirma que os funcionários de centro saúde do DF têm sido vítimas frequentes de furtos. Ele cita outros problemas de segurança nas unidades, como o da mulher que sequestrou dois recém-nascidos no Hospital Regional de Brazlândia, em setembro.
O secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, afirmou que o GDF vai recorrer da decisão da Justiça. "Essa discussão foi feita com os trabalhadores do SUS e com o próprio sindicato. Contamos com o apoio da população. No primeiro mês vamos verificar a presença dos profissionais também no papel. Sinceramente eu não entendo por que o sindicato quis suspender a implantação do ponto eletrônico."
Ponto eletrônicoA implantação do sistema nas unidades de saúde do DF foi anunciada no primeiro semestre deste ano. A medida foi a maneira encontrada pelo GDF para controlar as horas extras dos médicos.
Em 2011, o GDF gastou R$ 94 milhões com horas adicionais a profissionais de saúde. No primeiro trimestre de 2012, foram mais de R$ 27 milhões – 43% a mais que o mesmo período do ano anterior. Só no último mês de março, um grupo de 136 servidores da área da saúde recebeu R$ 1,8 milhão em horas extras.
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